Substituindo o PET
O
plástico PET se tornou um importante polímero pelas suas propriedades
excelentes na aplicação como embalagens de alimentos e bebidas. O PET ainda não
pode ser utilizado para todos os tipos de bebidas, assim, outros polímeros são
usados, como PE/PP, para sucos de frutas e vidro/metal para cerveja. Por causa
da grande quantidade de PET que, por fim, são jogadas no lixo, grandes empresas
como a Coca-Cola estão tentando desenvolver alternativas mais ambientalmente
corretas. A verdadeira sustentabilidade, porém, não se trata apenas do
meio-ambiente (emissão de gases, uso da agua e terra), mas também sobre a
cadeia de suprimentos (emissão de CO2, consumo de energia e logística) e
custos. A reciclagem fácil deve fazer parte do critério de decisão e não somente
matérias-primas verdes (bio). O primeiro passo do projeto PlantBottle™ da
Coca-Cola 'e o uso do Bio-MEG (como anunciado anteriormente). Outros projetos
em andamento, que são patrocinados pela Coca-Cola são:
· Açúcar fermentado da Gevo produz isobutanol, com várias etapas para produzir bio-paraxileno (bio-PX). Este paraxileno pode ser usado em fabricas existentes de PTA (ácido politereftálico).
· Virent propõem produzir bio-aromáticos (BTX - benzeno, tolueno e xileno) a partir de celulose como palha de milho ou restos celulósicos de pinheiros.
· A Avantium está usando um novo catalisador para transformar açúcar a partir de qualquer fonte vegetal em ácido dicarboxílico furano ou furano ácido dicarboxílico (furan dicarboxylic acid). Este ácido ( FDCA) com bio-MEG forma o PEF. Este novo polímero com melhores propriedades de barreira protetiva que o PET e a porta de entrada para envases a quente, sucos e cervejas.
PlantBottle™ - Com o desenvolvimento da tecnologia liderado pela The Coca-Cola Company, a PlantBottle™ é fabricada por um processo inovador de transformação da cana-de-açúcar em um insumo do processo de fabricação do polímero PET. Seu plástico é produzido a partir da reação química de dois componentes: MEG (monoetileno glicol), responsável por 30% de seu peso; e PTA (ácido politereftálico), responsável pelos 70% restantes.
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