sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Slide interessante sobre as empresas de quimicos verdes

Achei super interessante este slide com uma integracao das empresas ligadas com o desenvolvimento e producao de quimicos verdes, a partir de fontes renovaveis, e importantes para o futuro da industria quimica.


 
 
 

Fonte:
http://www.industrialgreenchem.com/pdf-docs/presentations/-Unlicensed-IGCW_2011_%20R.%20Rajagopal%20KnowGenix.pdf

Estudos sobre os Poliidroxialcanoatos ou PHAs

Recentes estudos sobre Poliidroxialcanoatos ou PHAs  e sua utilização para aumento da performance do PVC

 
 
Os Poliidroxialcanoatos ou PHAs são um poliéster linear produto natural com uma fermentação bacteriana de açúcar. É possível acrescentar mais de 100 monômeros diferentes desta família para dar vida a materiais com propriedades extremamente diferentes. É possível criar materiais termoplásticos ou elastómericos, com um ponto de fusão que varia entre 40 e 180°C.
 
O produto é particularmente indicado para a produção de objectos através de métodos de produção por injecção ou extrusão. Substitui igualmente produtos altamente contaminados como PET, PP, PE, HDPE, LDPE.
 
O PHA acentua o seu fator de biodegradabilidade na água bacteriologicamente não pura. Este tipo de biodegradação dos polímeros representa o "futuro" da biodegradabilidade mundial. O desaparecimento natural e em poucos dias de um biopolímero em água bacteriologicamente não pura (ex.: rios) é um resultado raro e muito difícil de obter. O PHA é o primeiro biopolímero obtido de subprodutos do açúcar para obter este importante resultado. Em 10 dias dentro de água normal dos rios, o PHA transforma-se em água de rios ou em água do mar.
 
 Se juntarmos estas características ao desempenho inicial do biopolímero (resistência, flexibilidade, impressão), facilmente se consegue compreender a qualidade final do produto. Os PHAs são também os únicos plásticos biodegradáveis no mar.
 
Plásticos do futuro – um campo promissor para o uso dos polímeros biodegradáveis é na medicina. Incipiente em todo o planeta, essa gama de polímeros está mobilizando investimentos e pesquisas que podem redefinir o papel dos plásticos nas aplicações médicas. O Brasil também possui alguma experiência nesse ramo, ligada principalmente aos polímeros da família dos poliidroxialcanoatos (PHAs).

Grosso modo, resinas biodegradáveis são aquelas que são degradadas (quebradas em partes menores) por microrganismos existentes no meio ambiente. A família dos PHAs possui mais de 150 polímeros registrados, e alguns desses poliésteres têm características termoplásticas, enquanto outros se assemelham a elastômeros. Os de maior uso no segmento médico, até o momento, são as borrachas.

No Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) da Universidade de São Paulo (USP), há um grupo de químicos, bioquímicos, farmacêuticos e biólogos que pesquisa, entre outros assuntos, os PHAs.

 
Segundo o IPT, os polímeros da família são produzidos por várias famílias de bactérias isoladas do solo. Elas são cultivadas em culturas de microrganismos em biorreatores e fabricam os polímeros quando o meio em que estão inseridas lhes fornece uma fonte de carbono em excesso, mas não há condições para o microrganismo se reproduzir devido à restrição no fornecimento de algum dos nutrientes. É o equivalente entre os humanos a acumular gordura. Inicialmente, os microrganismos são estimulados a se reproduzir, para que o processo tenha boa produtividade. Quando a contagem de bactérias atinge valor adequado, uma das fontes de nutrientes (fósforo, nitrogênio ou oxigênio) é restringida, e os microrganismos passam a acumular o polímero na fórmula de grânulos que precisam então ser extraídos. A fonte de carbono fornece o ingrediente para a formação da cadeia polimérica e diferentes fontes resultam em polímeros diversos. Açúcar, resíduos de óleo vegetal e biodiesel, e hidrolisado de bagaço de cana são algumas das possibilidades. Como as enzimas presentes nas bactérias são os catalisadores do processo, o uso de vários microrganismos permite a produção de um leque de polímeros.
Um estudo recente, a empresa Metabolix, Inc. , uma compania inovadora em biociências focada em plásticos, químicos e energia, anunciou recentemente um novo copolímero de bio-PHA (polyhydroxyalkanoate) com PVC (cloreto de polivinila), e seus resultados de melhoria significativa das características mecânicas e ambiental. O PVC é um polímero com uma vasta gama de usos, desde construção até na medicina. A demanda global de PVC é estimada em aproximadamente 35 milhões de toneladas.  A Metabolix apresentou um estudo entitulado "New Biobased PHA Rubber Copolymers for PVC Modification" ( Nova borracha de bio-PHA como copolímero para modificação do PVC) na Vinyltec 2012, conferência realizada em outubro passado.  
 
A Metabolix desenvolveu uma serie de copolimeros de PHA e demonstrou que sao misciveis com PVC. Os cientistas da Metabolix criaram composicoes especificas de PHA para melhorar a plasticidade, impacto e modificar o processamento de PVC rigido e flexivel.     
  • Em plastificacao, os copolimeros de PHA tiveram performance como moleculas de alto peso molecular, prontamente dispersivel em plastificantes, e permitiram formulacoes de compostos com baixa migracao, baixa perda de extraiveis, volateis e coloracao.     
  • No quesito modificacao de impacto, os copolimeros de PHA tiveram melhor performance que o melhor modificador de impacto MBS core/shell (Methacrylate/Butadiene/Styrene) e nao comprometeram a transparencia e estabilidade ao UV do PVC.      
  • Como melhoria de processamento, as propriedade de aderencia do copolimero de PHA promoveram fusão de cisalhamento homogenea das partículas de PVC e impediu o sobreaquecimento e degradação.    
Resumindo, os estudos demonstraram que copolimeros de PHA podem produzir melhorias significativas no processamento do PVC. Alem disso, os estudos confirmam um outro mercado para sua utilizacao, alem dos mercados que requerem a biodegradabilidade do PHA.
  
Metabolix trabalhou diretamente com a AlphaGary, uma empresa de Massachusetts- EUA que trabalha com compostos de PVC e TPE/TPO .
 
 A Metabolix ainda planeja producir este produtos derivados de PHA na atual planta de Leon, Espanha, com capacidade de produzir 10mil toneladas por ano de compostos. Eles esperam ainda ter amostras destes compostos ainda no inicio de 2013.

Fontes:
 
http://www.bio-on.it/what.php?lin=portoghese
http://www.plastico.com.br/revista/pm383/pm_medicina5.html
http://ir.metabolix.com/releasedetail.cfm?ReleaseID=715038

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Ácido succínico verde - mais notícias

Ácido succínico verde




O mercado de ácido succínico verde recebeu uma notícia energizante neste mês de dezembro. De a cordo com a notícia, a  Piedmont Chemical usará uma combinação de ácido succínico verde da Myriant e propanodiol da DuPont Tate and Lyle Bio Products para produzir um poliéster renovável. Este poliester 100% verde deverá estar disponível para produtores de poliuretanos e prometem ter a mesma funcionalidade e custo competitivo aos polióis de derivados de petróleo.  

As três companias acordaram com uma inocação aberta, que significa que as formulações de poliol serão totalmente disponíveis ao mercado.
 
Na sequência de notícias quentes, a Reverdia  anunciou no dia 13 de dezembro que iniciou as operações da planta de 10 mil toneladas ano de ácido succínico verde em Cassano Spinola, Itália. A planta é a primeira em escala comercial no mundo, e também a única que se beneficia do uso da tecnologia de leveduras de baixo pH, como demonstrado na planta piloto.
(Photo Copyright: Reverdia, REVPR004)


Reverdia é uma joint venture entre as empresas DSM e Roquette Frères.

Fontes:
http://www.myriant.com/media/press-releases/piedmont-chemical-launches-renewablepolyols-leveraging-renewable-chemicals-from-dupont-and-myriant.cfm

http://www.reverdia.com/news-2/reverdia-starts-operations-at-the-worlds-first-large-scale-plant-for-bio-based-succinic-acid/

Bio-Butadieno

Butadieno ou 1,3-Butadieno é um simples dieno conjugado. É um importante produto químico industrial usado como um monômero na produção de borracha sintética.

A maioria do butadieno se polimeriza para produzir borracha sintética. Enquanto que o polibutadieno é muito macio, quase líquido, os copolímeros preparados a partir de misturas de butadieno com estireno e/ou de acrilonitrila, tal como acrilonitrila butadieno estireno (ABS), acrilonitrila-butadieno (NBR) e estireno-butadieno (SBR) são resistentes e elásticos. O SBR é o material mais utilizado para a fabricação de pneus de automóveis.

De acordo com ICIS (London), o consumo de butadieno na América Latina, particularmente no Brasil, irá gerar um crescimento agressivo de demanda ate 2020, enquanto a produção de eteno ou etileno se torna escasso. A importação de butadieno nos Estados Unidos poderá subir perto dos 60% antes que as novas tecnologias de produção direta do butadieno emerjam como alternativa de suprimento.

Os preços do butadieno nos Estados Unidos deverão subir a longo prazo, de acordo com os produtores, porque há uma mudança no set up petroquímico norte americano de produzir mais etano e etileno (gás) e menos butadieno (líquidos). 

Dentro deste cenário, uma empresa americana de processos e tecnologia de materias primas renováveis, a Genomatica, anunciou mais parcerias para seu projeto de produção de butadieno verde, ou bio-butadieno. A parceria foi anunciada anunciada em julho passado, com a  italiana Versalis  e a  Novamont para formar uma parceria no bio-butadieno, ou Bio-BD.

Os três parceiros planejam licenciar uma joint ventire para desenvolver um processo tecnológico e um pacote de engenharia para companias que desejam produzir Butadieno a partir de biomassa.

A própria Versalis poderia ser a primeria licenciada desta tecnologia para construir uma planta de bio-butadieno. O seu consumo atual de butadieno já é significativo em sua planta de elastômeros.

A Genomatica tem por objetivo desenvolver tecnologias para a produção de comodites químicas que deverá bater os processos convencionais no sentido de custo. Eles afirmam assim que estão buscando melhores economias de produção e não somente um selo verde. Eles ainda planejam desenvolver uma vasta gama de matérias-primas. A biomassa ideal é aquela mais barata. Eles poderão plantar a própria matéria-prima, como grama ou capim, ou utilizar bagaço de cana, ou ainda restos de palha, dependendo da região geográfica.

Fonte: http://www.genomatica.com/news/press-releases/versalis-to-partner-with-genomatica-and-novamont-for-bio-based-butadiene/


sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Parceria para a produção de acido succinico verde

Parceria para a produção de acido succinico verde

  
Mais uma parceria no mundo dos químicos verdes foi anunciada no mês passado, entre a belga Proviron, fornecedora de polímeros e químicos verdes, e a empresa fruto de uma joint venture entre DSM e Roquette Frere, a Reverdia, que produz acido cuccinico verde.
 
A Reverdia utilizara sua tecnologia de fermentação para a produção de dimetil-succinato desenvolvido e patenteado pela Proviron, com o nome comercial de Provichem 2511 Eco.
O produto pode ser usado como agente coalescente para emulsões em polimerização em aplicações como tintas com baixo conteúdo de compostos orgânicos voláteis (VOC), ou ainda, como matéria prima na produção de pigmentos.
 
O acido succinico sera produzido na Itália, e o inicio da produção esta previsto para o final de 2012 ou o inicio de 2013. Atualmente, a Proviron produz biodiesel e desenvolveu cultivo de microalgas. Em 2011, a empresa abriu um escritório na China.
 
Fontes:
 
 
 
 

Produção de petróleo verde a partir de algas

Sapphire Energy assina parceria com ISB para produção comercial de algas

 


Sapphire Energy Inc, líder mundial em produção de petróleo verde a partir de algas, e o Institute for Systems Biology (ISB), pioneiro neste tipo de pesquisa, anunciaram no mês passado uma parceria estratégica para desenvolver bio-combustiveis a partir de algas.  A parceria visa solucionar os problemas de aplicação biológica nas algas, com o objetivo de aumentar a produtividade e melhorar a resistência das fazendas de algas contra possíveis predadores e outros fatores ambientais, para assim, avancar a produção comercial dos bio-combustiveis a partir de algas.

A Sapphire Energy esta lidando com um dos problemas mais complicados do ser humano: como fazer combustível a  partir de fontes renováveis. A ISB, acredita que com esta parceria, eles poderão juntos complementar os conhecimentos para entender, fazer engenharia reversa e alterar os genes das algas para viabilizar a produção de bio-combustiveis.

A Sapphire desenvolveu uma das mais excitantes tecnologias da nossa década, a produção de petróleo, em grande escala, a partir de algas. A empresa produz petróleo a partir de algas, ou petróleo verde, que e renovável, leve e pode ser refinado para produzir nafta, diesel e querosene (gasolina de avião).
Recentemente, a empresa começou a operar a primeira fase de uma planta de demonstração em um fazenda de petróleo verde de 300 acres, também conhecida como a Bio-Refinaria integrada de algas, e, Columbus, New México, Estados Unidos. A fazenda de petróleo verde esta estimada a produzir 100 barris por dia, e estará terminada no final de 2014.

Alem disso, a Sapphire Energy opera uma planta de 22 acres de pesquisa e desenvolvimento am Las Cruces, New México. Nas atividades já desenvolvidas, a empresa produziu com sucesso o petróleo verde que foi utilizado como combustível de avião, em alguns voos da Continental Airlines e Japan Airlines.
 Não e atoa que a Sapphire pertence a lista das empresas mais proeminentes de bioenergia, coordenada pela Biofuels Digest e a Organização de algas como biomassa (ABO).


Algae Biomass Organization   


Lista das companhias de desenvolvimento de algas e membros da ABO em 2012:
#1. Solazyme
#8. Sapphire Energy
#9. Joule Unlimited
#11. Honeywell’s UOP
#13. LS9
#35. Algenol
#40. Boeing
#41. OriginOil

Fontes:

http://biomassmagazine.com/articles/8268/sapphire-energy-isb-partner-on-commercial-algae-production

http://www.sapphireenergy.com/news-article/1287060-algae-companies-among-hottest-companies-in

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Empresa brasileira de celulose investe em bio-combustíveis

Empresa brasileira de papel e celulose, Fibria Celulose S.A, forma joint venture e investe na  Ensyn Corp.

 
A empresa brasileira de papel e celulose Fibria Celulose S.A. formou uma joint venture, anunciada no mês passado, coma  americana Ensyn Corp., para produzir combustíveis a partir de biomassa. A empresa brasileira, também investiu 20 milhões de dólares na Ensyn. A intenção da Fibria é também atuar no fornecimento da biomassa para a futura conversão dos bio-combustíveis, e crescer o seu posicionamento no mercado brasileiro.
O investimento da Fibria proporcionará à empresa uma porcentagem de 6% em participação na Ensyn, e também permitirá à Fibria de exercer direitos sobre outros investimentos. A Fibria não participará do grupo de shareholder, que incluem entre outros: Credit Suisse, Impax Asset Manager PLC e CTTV Investments LLC (uma divisão da Chevron U.S.A. Inc.).
 
A empresa americana Ensyn, desenvolveu um processo avançado para a produção de bio-combustíveis, chamado Rapid Thermal Processing. A Fibria, neste sentido, torna-se um importante parceiro da Ensyn, uma vez que facilita o acesso à biomassa.
 

Etileno verde produzido via Fotossíntese

NREL produz Etileno via Fotossíntese

Processo alternativo verde oferece alternativa ao etileno oriundo do petróleo.

Cientistas do Departamento e Laboratório Americano de Energia Renovável (U.S. Department of Energy’s National Renewable Energy Laboratory  - NREL) demonstrou recentemente uma maneira de se produzir etileno via fotossíntese, o que poderá mudar os processos atuais de conversão de químicos e combustíveis, e ainda ajudar a limpar a atmosfera.
Os cientistas introduziram um gene dentro de uma cianobactécria e demonstrou que o organismo permanceu estável por pelo menos quatro gerações, produzindo etileno gás que poderia ser facilmente capturado.

 
O organismo - Synechocystis sp. PCC 6803 - produziu etileno a uma alta taxa de conversão e o processo ainda está sendo melhorado. O laboratório demonstrou uma taxa de conversão de 170 mg de etileno por litro.dia. Esta taxa, de acordo com a agência, é maior do que a taxa reportada pela produção fotossintética de etanol, butanol ou qualquer outro combustível produzido através de microorganismos já apresentado.

O processo ainda não emite dióxido de carbono na atmosfera. Conversamente, o processo ainda recicla o gas carbônico porque os microorganismos o utilizam como parte de seu ciclo metabólico. 
 
O etileno é o derivado petroquímico mais produzido no mundo atualmente, a partir do petróleo, e esta indústria é a mais poluidora em termos de emissão de gás carbônico. As refinarias de petróleo produzem de 1,5 a 3 toneladas de CO2 diariamente por tonelada de etileno produzido.

O porcesso da NREL, ao contrário, produz etileno utilizando o CO2, que é alimento para a bactéria.
Isso seria uma economia de 6 toneladas de CO2 emitidos por tonelada de etileno produzido.

O principal cientista da agência,  Jianping Yu, informou que a diferença está no uso de fótons antigos e de fótons novos. O etileno oriundo dos fótons antigos é o etileno a partir do petróleo, derivado de organismos fotossistéticos que capturaram a energia solar há milhões de anos atrás. O processo da NREL utiliza fótons novos que estão atualmente atingindo as plantas, algas e bactérias capazes de produzir combustíveis diretamente.

Dez anos atrás, um grupo de cientistas japoneses liderados por Takahira Ogawa , na Universidade de Sojo, realizaram o primeiro teste de produção de etileno através da conversão de cianobactécrias Synechococcus 7942. Porém, na quarta geração, as bactérias não funcionaram mais, e pararam a produção de etileno.
 
A NREL utilizou uma bactéria diferente, a Synechocystis 6803, que os cientistas pesquisaram por muito tempo, alterando sua sequência genética. Eles manipularam o DNA do gene produtor de etileno para ser mais estável e mais ativo que o gene original. Este processo resultou num organismo que utiliza o CO2 e água para produzir etileno, sem perder sua habilidade de produção contínua. O etileno não é tóxico ao organismo produtor e também não é alimento a qualquer outro organismo que poderia potencialmente contaminar o processo. O processo também não produz cianetos.
 
O etileno poderia ser produzido em um fotobioreator fechado contendo água do mar enriquecida com nitrogênio e fósforo. O etileno produzido poderia assim, ser capturado do reator. Este processo de separação ainda seria fácil de se projetar, uma vez que o gas simplesmente se separa da água. Até poderia ser incluído, na sequência, o processo de produção do polímero (PE).
 
A NREL ainda está em discussão com parceiros potenciais para ajudar a construir a planta em escala industrial.
 
 
NREL is the U.S. Department of Energy's primary national laboratory for renewable energy and energy efficiency research and development. NREL is operated for DOE by the Alliance for Sustainable Energy, LLC.

Meredian celebra nova planta de bio-plásticos

Meredian celebra nova planta de bio-plásticos


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Meredian INC., uma empresa privada que produz biopolímeros, celebra a nova planta de biopolímeros derivados de poliidroxialcanoatos PHAs (polyhydroxyalkanoates). A planta será a maior do mundo, e de acordo com a  empresa, o mercado de bioplásticos está crescendo rapidamente nas aplicações de embalagens, a uma taxa anual de 15% prevista para as próximas duas décadas.
 
As resinas de PHA da Meredian usam uma tecnologia comprada em 2007 da Procter & Gamble. Eles investiram os últimos 3 anos adaptando o processo e desenvolvendo os principais parceiros estratégicos. A empresa ainda espera receber a aprovação de seu PHA ao contato com alimentos e já é certificada pelos requisitos de biodegradação da ASTM.
 
O processo de fermentação da Meredian utiliza matérias-primas renováveis oriundas de plantas para produzir o PHA. A produção do PHA, não é somente segura para o meio ambiente, como também para a saúde humana.
 

Fonte:
http://biomassmagazine.com/articles/8264/meredian-celebrates-grand-opening-of-bioplastics-plant

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Sobre o mercado de Leveduras

A venda de leveduras está em alta conforme aumento de demanda de mercados, de acordo com a empresa de análise de mercado Global Industry Analysts (GIA), Inc.

A GIA anunciou a publicação de um relatório global sobre o mercado de leveduras. O mercado global está projetado em atingir o valor de US$ 4.0 bilhões até 2018, primeiramente pelo aumento do consumo de vilhos, cervejas, ração animal, bio-etanol, e produtos de panificação, entre outros. A demanda sustentável de leveduras é também atribuída ao seu alto valor nutricional, o que está contribuindo para sua popularidade entre os produtos de nutrição saudável.

As leveduras estão sendo utilizadas por muitos séculos na manufatura de uma vasta linha de alimentos e bebidas, e é o ingrediente vital para a produção de pães, e nos processos de vinhos e cerveja. O mercado global de leveduras vêm crescendo robustamente, apesar de diversas crises mundiais testemunhadas nos anos anteriores. Este crescimento é atribuído principalmente à demanda de vinhos, cerveja, reção animal, bio-etanol e pães e seus derivados, entre outros consumidores. Outra demanda está também vinculada com os suplementos alimentares humanos, que possui um crescimento borbulahnte, mesmo durance recessões. Com consumidores certos de que esses suplementos alimentares estão relacionados coma  saúde e o bem estar, a redução de doenças, o mercado de leveduras está em grande ascenção. A popularidade das leveduras estão também atribuídas à aplicação como realçadores de sabor.

As preocupações crescentes com a saúde em países desenvolvidos e em desenvolvimento, as tendências de correção da nutrição pobre, o stress, e outras condições e efeitos negativos dos alimentos geneticamente modificados na saúde, estão encorajando os consumidores a focas mais nos nutrientes equilibrados e numa nutrição saudável, o que aumenta a procura por leveduras a nível global.
Com isso, o mercado global de leveduras está presenciando um creascimento positivo dentre todas as aplicações e segmentos.

As leveduras para panificação continua o setor que utiliza a maior variedade de leveduras, dada a larga escala de aplicações em processamento de alimentos, e fermentação alcoólica.

Leveduras de cerveja é outra aplicação que possue uma grande variedade, o que ainda estã ligada a um mercado altamente lucrativo, se comparado ao mercado de panificação.   

Apesar das premissas de crescimento, o mercado global de leveduras está passando por desafios consideráveis que poderão morder a lucratividade dos produtores.  Entre estes desafios, estão as condições econômicas  desfavoráveis na América do Norte e Europa, a flata de melaços na China, e o aumento dos preços das matérias-primas.

A Europa representa a maior região em consumo, e seus maior crescimento está na panificação, especialidades no setor de alimentação, aumento da demanda por realçadores de sabor naturais. Outro fator de crescimento é o Leste Europeu, que está liderando um significativo aumento no consumo de produtos de panificação e bebidas alcoólicas.

O mercado de  realçadores de sabor, representa uma larga aplicação em leveduras, e nos próximos anos, está esperado um crescimento da Ásia, América Latina e Oriente Médio. A China é o mercado atualmente lucrativo para leveduras na aplicação de ração animal e suplementos alimentares.

Fora estes desafios, o mercado de leveduras é altamente competitivo, com produtores grandes e pequenos lutando por pequenas fatias de mercado. Os maiores produtores mencionados neste relatório são: AB Mauri, Angel Yeast Co. Ltd., Kerry Group Plc, Lallemand Inc., Lesaffre Group, Ohly GmbH, Royal DSM N.V., Synergy (High Wycombe) Limited, e Zeus IBA SpA.


O título do relatório anunciado pela GIA é: "Yeast: A Global Strategic Business Report"


Para mais detalhes, acessar:  
http://www.strategyr.com/Yeast_Market_Report.asp
 
Sobre a Global Industry Analysts, Inc.:

Global Industry Analysts, Inc., (GIA) is a leading publisher of off-the-shelf market research. Founded in 1987, the company currently employs over 800 people worldwide. Annually, GIA publishes more than 1300 full-scale research reports and analyzes 40,000+ market and technology trends while monitoring more than 126,000 Companies worldwide. Serving over 9500 clients in 27 countries, GIA is recognized today, as one of the world's largest and reputed market research firms.

Global Industry Analysts, Inc.
Telephone: 408-528-9966
Fax: 408-528-9977
Email: press(at)StrategyR(dot)com
Web Site: http://www.StrategyR.com/

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Ácido Glucárico (Glucaric acid)

 
A glucose, também designada por glicose, dextrose ou açúcar da uva, é o monossacarídeo (aldo-hexose) mais abundante na Natureza, estando presente nos frutos doces, como é o caso da uva, e também no mel, juntamente com a frutose. Também existe em pequenas quantidades no sangue (glicemia) e na urina.
A sua fórmula molecular (C6H12O6) foi estabelecida por Tollens em 1888 e a sua estrutura por Emil Fischer em 1891.
A glucose é constituinte de muitos oligossacarídeos, entre os quais: a maltose, dissacarídeo que se obtém por hidrólise enzimática do amido; a celobiose, que se obtém por hidrólise enzimática da celulose; a sacarose, em que a glucose se encontra combinada com a frutose; e a lactose em que a glucose se combina com a galactose.
É o único componente de vários polissacarídeos como o amido, a celulose e o glicogénio. A glucose e os seus derivados são muito importantes no metabolismo da energia dos seres vivos.
A D-glucose quando livre apresenta-se sob a forma de hemiacetal cíclico, que se designa por glucopiranose.
Comercialmente a D-glucose produz-se por hidrólise em meio ácido do amido da batata.
A D-glucose é o ponto de partida da síntese do ácido L-ascórbico (vitamina C). Quanto à L-glucose não está provada a sua existência natural em determinadas plantas. Esta pode ser sintetizada a partir da L-arabinose.

Na corrida para a fabricação de químicos de origem renovável , a empresa americana Rivertop Renewables  passou os últimos 3 anos desenvolvendo o ácido glucárico, produzido a partir da oxidação da glucose, e que é um importante intermediário para a conversão de outros produtos químicos verdes.

De acordo com a empresa, o mercado dos derivados do ácido glucárico, como glucaratos e lactonas, não está totalmente desenvolvido, uma vez que estes são caros e a disponibilidade é baixa. Na maior parte, são utilizados para pesquisas ou para suplementos nutricionais.

A Rivertop Renewables, ainda credita que desenvolveram um processo passível para altas escalas de produção, com eficiência econômica e segurança.  Entre as possíveis aplicações para o produto estão, os detergentes (como intermediário para substituir os fosfatos), fraldas descartáveis (como agente que promove a biodegradabilidade) e misturas de concreto.

No início deste ano, a empresa anunciou o sucesso da construção da planta piloto de oxigenação de glucose em escala comercial para a produção de derivados de glucarato.

O processo da Rivertop é capaz de converter uma ampla variedade de açúcares para a produção de uma grande variedades de químicos verdes para diversas aplicações e mercados.




Fontes:
http://www.rivertop.com/products/glucarates.php
http://www.nutriherb.net/calcium_D-glucarate_health_benefits.html
 www: <URL: http://www.infopedia.pt/$glucose>



quarta-feira, 17 de outubro de 2012

European Bioplastics anuncia previsão de mercado em 2016

A European Bioplastics, uma associação Européia da indústria de plásticos verdes, anunciou sua última previsão de mercado para 2016, que é publicado anualmente em cooperação com o Institute for Bioplastics and Biocomposites da Universidade de Hanover.

De acordo com a análise, a indústria de bioplásticos deverá crescer substancialmente até 2016. O crescimento maior está esperado no setor de bioplásticos não biodegradáveis, especialmente o PE convertido a partir de biomassa. O volume produzido de 1,2 milhões de toneladas em 2011 deve atingir 5,8 milhões de toneladas em 2016.

O PET parcialmente verde deverá contar com 40% da produção mundial de bioplásticos.

Os especialistas acreditam que os bioplásticos biodegradáveis devem ter também um creascimento em sua produção  em dois terços, até 2016. Estão incluídos os plásticos a base de PLA (ácido poliláctico) e PHA (polihidroxialconato - ou  polyhydroxyalkanoate em inglês) liderando este crescimento.

De acordo com a European Bioplastics, a Asia possuia a maior capacidade de produção em 2011, com 34,6% do total. A América do Sul tinha 32,8%, Europa 18,5% e Norte America 13,7%.
 Em 2016, é esperado uma expansão da Ásia até 46,3%. A América do Sul deverá ter 45,1% do total, de acordo com este estudo.

Mais uma vez, as pesquisas mostram que o Brasil e demais países da América do Sul possuem as maiores expectativas de crescimento do setor. Bom para nós!!!


 

Notícias em Polietileno verde

Toppan Printing desenvolve embalagem laminada usando 10% de polietileno proveniente de biomassa (Bio-plástico).


O novo projeto do plástico proveniente de biomassa da série "BIOAXX" pode ser usado para aplicações como embalagems de alimentos e remédios. O início da produção está planejada para o segundo trimestre de 2013.
Exemplos de embalagens laminadas que usam PE verde, com espessura menor que 40µm
Copyright 2012 TOPPAN PRINTING CO., LTD.
A empresa afirma que esta é a primeira embalagem no Japão que utiliza biomassa como matéria-prima de produçao do polietileno, e que possui espessura menor que 40µm, que pode ser atingido a partir de tecnologias diferentes das convencionais. Mesmo oriundo de plantas, o material é misturado numa porção de 10% ao PE convencional produzido a aprtir do petróleo. A empresa ainda garante a mesma performance da embalagem convencional que utiliza 100% de PE a partir do petróleo, e prevê vendas num total de # bilhões de Yens no ano fiscal de 2015 para este produto. 

* The names of companies, products and services featured in this press release are the trademarks or registered trademarks of the respective companies.
* The information in this press release is current as of the date of publication and is subject to change without notice.

RheTech produz blend com Green PE


A RheTech  desenvolveu uma novo bio-composto usando o plástico verde de alta densidade da Braskem, oriundo da cana-de-açúcar. Este composto combina fibras de madeira com o plástico verde, para aplicação na indústria automotiva, e nas indústrias de consumo e construção.

A empresa visa atender à alta demanda por materiais sustentáveis pelos seus respectivos clientes. Eles ainda afirmam que a aceitação do produto é alta, e querem aproveitar o produto desenvolvido pela Braskem para aumentar o uso de materiais renováveis em seu portfolio. O objetivo é expandir o potencial de penetração em novos mercados e novas aplicações, além de continuar o desenvolvimentos de outros produtos com suas outras fibras disponíveis em sua linha de produtos atuais.

 
 
 

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Baterias de Litium para carro elétrico

Dow Kokam é a fonte de energia do NEOMA EV, o carro elétrico ultra compacto da LUMENEO.

 
 
No mês passado, a Dow Kokam, uma empresa formada entre uma parceria da The Dow Chemical Company com a TK Advanced Battery LLC e  le Groupe Industriel Marcel Dassault, anunciou durante o Motor Show de Paris que irá fornecer sistemas avançados de baterias de ion Litium para a construção do carro elétrico francês  NEOMA EV, do fabricante LUMENEO.
O veículo ultra compacto foi desenvolvido para quatro passageiros e tem apenas 2,69 metros de comprimento. A Dow Kokam fornecerá  o XSYST™ 7 kWh, um sistema de bateria a base de lítium, que aumenta a vida útil da bateria, além de melhorar a performance no inverno. 
 Cada carro NEOMA terá duas baterias de 7kWh, para um sistema total de 14 kWh, que dará ao veículo uma automonia de 140Km e apenas 4 horas de recarga. A velocidade máxima atingida será de 110Km/h. O NEOMA é ideal para rotinas dentro de cidades, e não há geraçao de CO2, fumaça ou barulho.
 
Para mais informações, acesar o site:  www.dowkokam.com
 
 
 
 

PVC Verde

 
Um dos projetos premiados no "Troféu Inovação 2009" da Solvay Indupa ocorreu na categoria "Desenvolvimento Sustentável e Cidadania". A proposta de bio-etileno para PVC permite produzir o PVC verde à base de cana de açúcar e sal.
 
Neste  ano, foi anunciado que a Rhodia, empresa do grupo Solvay, e o Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE) assinaram acordo com o objetivo de desenvolver rotas e processos químicos para obtenção de moléculas de alto valor agregado a partir da biomassa de cana-de-açúcar, no âmbito da chamada química a partir de fontes renováveis.
 
Segundo esse acordo, a pesquisa será conduzida no CTBE, com apoio de pesquisadores das duas instituições, que trabalharão em conjunto no desenvolvimento de blocos químicos atualmente utilizados em diferentes aplicações e mercados de atuação da Rhodia e da Solvay, visando a substituição de fontes não-renováveis por biomassa no processo de produção destas substâncias.
 
A líder da pesquisa no CTBE, Maria Teresa Barbosa, comenta que os dois primeiros anos de desenvolvimento dessas tecnologias se darão em escala laboratorial. Conforme os experimentos de laboratório tenham êxito, terão a escala ampliada na Planta Piloto para Desenvolvimento de Processos do CTBE, onde serão reproduzidas condições de processos semelhantes à realidade industrial.
 
O projeto, pioneiro no CTBE na área de química verde, também passará por simulações computacionais na Biorrefinaria Virtual de Cana-de-açúcar (BVC) para analisar estimativas de investimento, indicadores sócio-econômicos e analises de ciclo de vida das tecnologias em desenvolvimento.
 
O projeto será desenvolvido com o suporte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que aportará R$ 7 milhões, distribuídos ao longo de três anos. Além disso, a Rhodia também contribuirá com sua expertise na área química para o desenvolvimento de novas rotas para moléculas de alto valor agregado.
 
Sobre a Rhodia
A Rhodia, uma empresa do grupo Solvay, é uma companhia química internacional fortemente engajada no Desenvolvimento Sustentável. Líder em seus negócios, a empresa coloca a busca da excelência operacional e sua capacidade de inovação a serviço do desempenho dos seus clientes. Estruturada em 11 unidades globais de negócios, a Rhodia é parceira dos maiores líderes mundiais das indústrias: automotiva, eletroeletrônica, aromas e fragrâncias, saúde, mercados de cuidados pessoais e domésticos, bens de consumo e mercados industriais. A Rhodia emprega 14 250 pessoas em todo o mundo e obteve faturamen to de 6,17 bilhões de euros em 2011.
 
Sobre o CTBE
O Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE) é uma instituição de pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I) na área de etanol de cana-de-açúcar. Aberto a usuários externos, o CTBE foi criado para contribuir com o Brasil na manutenção da liderança na produção de bioetanol, buscando respostas para desafios científicos e tecnológicos em todo o ciclo produtivo. Nossos cientistas e técnicos enxergam a cana-de-açúcar como uma fonte de carbono que pode ser eficientemente transformada em combustíveis e nos mais diversos produtos para as indústrias alimentícia, química, farmacêutica e outras, consolidando a s usinas em biorrefinarias.
Cerca de 9 mil m2 de área construída, divididos em laboratórios e unidade industrial, servem à realização de experimentos científicos e escalonamento de processos de interesse à indústria sucroenergética. Tal infraestrutura visa agregar os esforços científicos nacionais voltados à obtenção de um combustível que alie alta produtividade ao aproveitamento máximo de matéria-prima e à sustentabilidade do setor.

Enzimas para etanol celulósico

Enzimas para etanol celulósico é tema de workshop do CTBE

Terceira edição de evento sobre hidrólise enzimática visa disseminar resultados científicos e aproximar pesquisadores do Brasil e do exterior


O Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE) promove entre os dias 12 e 14 de novembro de 2012, em Campinas-SP, o Workshop on Second Generation Bioethanol 2012: Enzymatic Hydrolysis. O evento busca disseminar descobertas científicas e ampliar a interação entre os pesquisadores atuantes em áreas ligadas à produção de enzimas para a conversão de biomassa em etanol.
Atualmente, um dos principais desafios para tornar a tecnologia de etanol celulósico viável economicamente é o elevado custo de produção das enzimas que transformam o bagaço e a palha de cana-de-açúcar em açúcares fermentáveis em etanol. O workshop promovido pelo CTBE tem como objetivo criar um fórum anual de apresentação e debate sobre as principais pesquisas mundiais nesta temática.

Oito palestrantes brasileiros e quatro estrangeiros trarão contribuições sobre as seguintes áreas:

(i) metagenômica aplicada para biocombustíveis;
(ii) produção de proteínas e transdução de sinal em fungos filamentosos e;
(iii) engenharia e evolução molecular de enzimas.

Dentre os destaques do evento estão a apresentação de Edward M. Rubin, diretor do DOE Joint Genome Institute, um dos principais institutos de sequenciamento de DNA e mapeamento de genomas do mundo. Outra pesquisadora de renome presente é Francis H. Arnold, do California Institute of Technology. Arnold vai falar sobre Biologia Sintética, Engenharia de Proteínas e Biocombustíveis. O workshop contará ainda com a presença das palestrantes internacionais Louise Glass, da University of California, e Monika Schmoll, da Vienna University of Technology.

As inscrições para o Workshop on Second Generation Bioethanol 2012: Enzymatic Hydrolysis podem ser realizadas gratuitamente pelo site
www2.bioetanol.org.br/enzymatichydrolysis
até o dia 30 de outubro de 2012 ou enquanto houver vagas.

Esta é a terceira edição do workshop, que conta este ano com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Em 2010 o evento focou na hidrólise a partir de enzimas provenientes de fungos. Na sua segunda edição, em 2011, o tema foi ampliado para hidrólise enzimática em geral. Ao todo, mais de 200 profissionais já participaram deste workshop.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Notícias sobre Bio-plástico PLA


Plastics Color Corporation inicia comercialização do Ingeo™ , plástico para masterbatch de acido poliláctico (PLA)


A empresa PCC (Plastics Color Corporation), uma empresa lider no fornecimento de pigmentos concentrados, compostos e aditivos de masterbatches para a industria de plástico.  O anuncio do mês passado informa que a empresa iniciará a comercialização doSoluPLAs™ TN 920259 , um masterbatch azul. O produto foi originalmente desenvolvido com oplastico IngeoTM da NatureWorks.

O SoluPLAs TN 920259 é apenas um produto da linha de soluções de polímeros sustentáveis (sustainable polymer solutions).  A PCC ainda produz o corante SoluPET ™colorants e outras resinas produzidas parcialmente com plásticos oriundos dos clientes. Além disso, a empresa oferece o  SoluPur™ da linha de polímeros biodegradáveis como parte do comprometimento da empresa com o futuro sustentável.

Para saber mais sobre a PCC, visite o site www.plasticscolor.com


CHEMCEED anuncia início de distribuição de bio-plásticos no mercado norte americano.

A ChemCeed anunciou recentemente que irá distribuir, no mercado Norte americano, a linha de bio-plásticos da produtora alemã FKur.

A ChemCeed oferecerá as três linhas de bio-plásticos produzidas pela FKuR: Bio-Flex®, um blend de ácido poliláctico (PLA) compatível com plásticos de extrusão e moldes de injeção, Biograde®, um blend de colulose para moldes de injeção e Fibrolon®, um composto de plástico e madeira ( Wood Plastic Compound - WPC) desenvolvido para moldes de injeção.

Sobre a FKuR ( FKuR Kunststoff GmbH), em cooperação com o Instituto Fraunhofer UMSICHT, de Oberhausen, desenvolveu a linha de produtos previamente descrita, e ainda comercializa o polietileno verde produzido pela Braskem, conforme postagem do mês passado.

Abaixo a linha de produtos da FKuR:
  • BIO-FLEX® - Biodegradable plastics for extrusion
  • BIOGRADE® - Biodegradable plastics for injection moulding
  • FIBROLON® - Natural fibre reinforced plastics
  • GREEN PE - Polyethylene made from renewable resources

 

 


 

 

 

 

 

Um mês de postagens

Já faz um mês que iniciei as postagens sobre os movimentos da indústria química na busca de alternativas naturais em substituição do petróleo.



Neste último mês, muito aprendi com minha curiosidade em estar atualizada sobre o assunto. É muito gratificante estar ciente de muitas atividades e investimentos no setor verde, bio, como queira chamar. A fabricação de matérias-primas a partir de fontes renováveis é a luz no fim do túnel para a indústria química e nosso planeta.

Muito obrigada a quem seguiu este blog, e espero poder postar muito mais, conforme consigo encontrar espaços entre os compromissos da minha agenda já lotada.

Até hoje, foram 400 visualizações, a partir de vários lugares do mundo.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Ácido Succínico (IUPAC: ácido butanodióico)

BASF e CSM formam joint venture para produzir Ácido Succínico verde

 

BASF e CSM (Diemen, the Netherlands) anunciaram no início deste mês, uma joint venture 50/50 para a construção de uma planta de produção de ácido succínico verde. Esta notícia veio após 3 anos de desenvolvimento e um ano após o anúncio do projeto. A BASF e a Purac, uma subsidiária da  CSM, estão em progresso para estabelecer a joint venture, que será chamada Succinity, baseada em Dusseldorf, Alemanha e com operações previstas para 2013.
O desenvolvimento começou em 2009. A bactéria usada no processo, a Basfia succiniciproducens, que produz ácido succínico, é capaz de metabolizar uma variedade de rejeitos biológicos, e produzir o ácido, incluindo glicerol, açúcares C5 e C6 (pentose e glicose) e CO2. Este novo processo alta eficiência com o uso de matérias-primas renováveis e a diminuição de emissões de CO2. Isto faz o ácido succínico verde uma alternativa economicamente e ecologicamente atrativa ao petróleo.
A BASF and CSM estão modificando uma planta de fermetação em Montmélo, perto de Barcelona, para a produção do ácido verde, que iniciará em 3013, com uma capacidade anual de 10.000 toneladas. As empresas estão planejando uma segunda fase de expansão para 50.000 toneladas por ano.  
 
A demanda por ácido succínico deverá aumentar nos próximos anos, principalmente através da produção de bio plásticos, ou plásticos verdes, além de outros intermadiários químicos, solventes, peliuretanos e plastificantes.
O ácido succínico é um precursor versátil na produção de outros diferentes ácidos carboxílicos e ésteres, bem como de inúmeros outros produtos. O crescimento da produção global de ácido succínico aumenta 10% ao ano, e estima-se que o consumo anual esteja em torno de 30.000 toneladas.
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Entre as suas principais aplicações destacam-se a preparação de solventes, vernizes, perfumes, na fabricação de tintas e corantes, plastificantes, poliésteres, etc. O polibutileno de succinato (PBS) é um bioplástico bastantes promissor produzido através do ácido succínico. Sua confecção é feita pela polimerização de ácido succínico e 1,4 butanodiol. Ele é um produto biodegradável e de grande resistência química e térmica.
O PBS pode ser processado para formar monos e multifilamentos, fios de divisão, entre outros.

Na indústria alimentícia, o ácido é utilizado na produção de bebidas como refrigerantes, cervejas, etc. Ele serve como aromatizante e neutralizante, e é produzido pela fermentação de carboidratos. Já na indústria de medicamentos, é empregado na preparação de agentes que combatem a úlcera e de protetores contra a radiação. Ele também é utilizado como um suplemento nutricional.

IndiaChem 2012

Presidente Indiano urgencia a necessidade de "esverdear" a indústria química
 
5 de Outubro, 2012 (India)



O presidente da Índia, Pranab Mukherjee, solicitou urgência à indústria química local no sentido de aumentar o foco em promover a sustentabilidade com o incremento de investimentos en tecnologias verdes.
 
Durante a abertura da Conferência IndiaChem, o presidente disse que a indústria química doméstica deveria urgenciar as metas para seguir as normas internacionais de segurança, saúde humana e meio ambiente. 
 
Ele disse que de acordo com uma entidade interna, a National Manufacturing Policy, a indústria química pode incrementar substancialmente a participação do setor industrial no crescimento econômico (GDP) dos atuais 16% para 25%.

O presidente ainda disse que a India atrai muitas empresas químicas multinacionais e sugere que a industria deve se engajar nas pesquisas de desenvolvimentos atuais relacionados à química verde.