sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Slide interessante sobre as empresas de quimicos verdes

Achei super interessante este slide com uma integracao das empresas ligadas com o desenvolvimento e producao de quimicos verdes, a partir de fontes renovaveis, e importantes para o futuro da industria quimica.


 
 
 

Fonte:
http://www.industrialgreenchem.com/pdf-docs/presentations/-Unlicensed-IGCW_2011_%20R.%20Rajagopal%20KnowGenix.pdf

Estudos sobre os Poliidroxialcanoatos ou PHAs

Recentes estudos sobre Poliidroxialcanoatos ou PHAs  e sua utilização para aumento da performance do PVC

 
 
Os Poliidroxialcanoatos ou PHAs são um poliéster linear produto natural com uma fermentação bacteriana de açúcar. É possível acrescentar mais de 100 monômeros diferentes desta família para dar vida a materiais com propriedades extremamente diferentes. É possível criar materiais termoplásticos ou elastómericos, com um ponto de fusão que varia entre 40 e 180°C.
 
O produto é particularmente indicado para a produção de objectos através de métodos de produção por injecção ou extrusão. Substitui igualmente produtos altamente contaminados como PET, PP, PE, HDPE, LDPE.
 
O PHA acentua o seu fator de biodegradabilidade na água bacteriologicamente não pura. Este tipo de biodegradação dos polímeros representa o "futuro" da biodegradabilidade mundial. O desaparecimento natural e em poucos dias de um biopolímero em água bacteriologicamente não pura (ex.: rios) é um resultado raro e muito difícil de obter. O PHA é o primeiro biopolímero obtido de subprodutos do açúcar para obter este importante resultado. Em 10 dias dentro de água normal dos rios, o PHA transforma-se em água de rios ou em água do mar.
 
 Se juntarmos estas características ao desempenho inicial do biopolímero (resistência, flexibilidade, impressão), facilmente se consegue compreender a qualidade final do produto. Os PHAs são também os únicos plásticos biodegradáveis no mar.
 
Plásticos do futuro – um campo promissor para o uso dos polímeros biodegradáveis é na medicina. Incipiente em todo o planeta, essa gama de polímeros está mobilizando investimentos e pesquisas que podem redefinir o papel dos plásticos nas aplicações médicas. O Brasil também possui alguma experiência nesse ramo, ligada principalmente aos polímeros da família dos poliidroxialcanoatos (PHAs).

Grosso modo, resinas biodegradáveis são aquelas que são degradadas (quebradas em partes menores) por microrganismos existentes no meio ambiente. A família dos PHAs possui mais de 150 polímeros registrados, e alguns desses poliésteres têm características termoplásticas, enquanto outros se assemelham a elastômeros. Os de maior uso no segmento médico, até o momento, são as borrachas.

No Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) da Universidade de São Paulo (USP), há um grupo de químicos, bioquímicos, farmacêuticos e biólogos que pesquisa, entre outros assuntos, os PHAs.

 
Segundo o IPT, os polímeros da família são produzidos por várias famílias de bactérias isoladas do solo. Elas são cultivadas em culturas de microrganismos em biorreatores e fabricam os polímeros quando o meio em que estão inseridas lhes fornece uma fonte de carbono em excesso, mas não há condições para o microrganismo se reproduzir devido à restrição no fornecimento de algum dos nutrientes. É o equivalente entre os humanos a acumular gordura. Inicialmente, os microrganismos são estimulados a se reproduzir, para que o processo tenha boa produtividade. Quando a contagem de bactérias atinge valor adequado, uma das fontes de nutrientes (fósforo, nitrogênio ou oxigênio) é restringida, e os microrganismos passam a acumular o polímero na fórmula de grânulos que precisam então ser extraídos. A fonte de carbono fornece o ingrediente para a formação da cadeia polimérica e diferentes fontes resultam em polímeros diversos. Açúcar, resíduos de óleo vegetal e biodiesel, e hidrolisado de bagaço de cana são algumas das possibilidades. Como as enzimas presentes nas bactérias são os catalisadores do processo, o uso de vários microrganismos permite a produção de um leque de polímeros.
Um estudo recente, a empresa Metabolix, Inc. , uma compania inovadora em biociências focada em plásticos, químicos e energia, anunciou recentemente um novo copolímero de bio-PHA (polyhydroxyalkanoate) com PVC (cloreto de polivinila), e seus resultados de melhoria significativa das características mecânicas e ambiental. O PVC é um polímero com uma vasta gama de usos, desde construção até na medicina. A demanda global de PVC é estimada em aproximadamente 35 milhões de toneladas.  A Metabolix apresentou um estudo entitulado "New Biobased PHA Rubber Copolymers for PVC Modification" ( Nova borracha de bio-PHA como copolímero para modificação do PVC) na Vinyltec 2012, conferência realizada em outubro passado.  
 
A Metabolix desenvolveu uma serie de copolimeros de PHA e demonstrou que sao misciveis com PVC. Os cientistas da Metabolix criaram composicoes especificas de PHA para melhorar a plasticidade, impacto e modificar o processamento de PVC rigido e flexivel.     
  • Em plastificacao, os copolimeros de PHA tiveram performance como moleculas de alto peso molecular, prontamente dispersivel em plastificantes, e permitiram formulacoes de compostos com baixa migracao, baixa perda de extraiveis, volateis e coloracao.     
  • No quesito modificacao de impacto, os copolimeros de PHA tiveram melhor performance que o melhor modificador de impacto MBS core/shell (Methacrylate/Butadiene/Styrene) e nao comprometeram a transparencia e estabilidade ao UV do PVC.      
  • Como melhoria de processamento, as propriedade de aderencia do copolimero de PHA promoveram fusão de cisalhamento homogenea das partículas de PVC e impediu o sobreaquecimento e degradação.    
Resumindo, os estudos demonstraram que copolimeros de PHA podem produzir melhorias significativas no processamento do PVC. Alem disso, os estudos confirmam um outro mercado para sua utilizacao, alem dos mercados que requerem a biodegradabilidade do PHA.
  
Metabolix trabalhou diretamente com a AlphaGary, uma empresa de Massachusetts- EUA que trabalha com compostos de PVC e TPE/TPO .
 
 A Metabolix ainda planeja producir este produtos derivados de PHA na atual planta de Leon, Espanha, com capacidade de produzir 10mil toneladas por ano de compostos. Eles esperam ainda ter amostras destes compostos ainda no inicio de 2013.

Fontes:
 
http://www.bio-on.it/what.php?lin=portoghese
http://www.plastico.com.br/revista/pm383/pm_medicina5.html
http://ir.metabolix.com/releasedetail.cfm?ReleaseID=715038

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Ácido succínico verde - mais notícias

Ácido succínico verde




O mercado de ácido succínico verde recebeu uma notícia energizante neste mês de dezembro. De a cordo com a notícia, a  Piedmont Chemical usará uma combinação de ácido succínico verde da Myriant e propanodiol da DuPont Tate and Lyle Bio Products para produzir um poliéster renovável. Este poliester 100% verde deverá estar disponível para produtores de poliuretanos e prometem ter a mesma funcionalidade e custo competitivo aos polióis de derivados de petróleo.  

As três companias acordaram com uma inocação aberta, que significa que as formulações de poliol serão totalmente disponíveis ao mercado.
 
Na sequência de notícias quentes, a Reverdia  anunciou no dia 13 de dezembro que iniciou as operações da planta de 10 mil toneladas ano de ácido succínico verde em Cassano Spinola, Itália. A planta é a primeira em escala comercial no mundo, e também a única que se beneficia do uso da tecnologia de leveduras de baixo pH, como demonstrado na planta piloto.
(Photo Copyright: Reverdia, REVPR004)


Reverdia é uma joint venture entre as empresas DSM e Roquette Frères.

Fontes:
http://www.myriant.com/media/press-releases/piedmont-chemical-launches-renewablepolyols-leveraging-renewable-chemicals-from-dupont-and-myriant.cfm

http://www.reverdia.com/news-2/reverdia-starts-operations-at-the-worlds-first-large-scale-plant-for-bio-based-succinic-acid/

Bio-Butadieno

Butadieno ou 1,3-Butadieno é um simples dieno conjugado. É um importante produto químico industrial usado como um monômero na produção de borracha sintética.

A maioria do butadieno se polimeriza para produzir borracha sintética. Enquanto que o polibutadieno é muito macio, quase líquido, os copolímeros preparados a partir de misturas de butadieno com estireno e/ou de acrilonitrila, tal como acrilonitrila butadieno estireno (ABS), acrilonitrila-butadieno (NBR) e estireno-butadieno (SBR) são resistentes e elásticos. O SBR é o material mais utilizado para a fabricação de pneus de automóveis.

De acordo com ICIS (London), o consumo de butadieno na América Latina, particularmente no Brasil, irá gerar um crescimento agressivo de demanda ate 2020, enquanto a produção de eteno ou etileno se torna escasso. A importação de butadieno nos Estados Unidos poderá subir perto dos 60% antes que as novas tecnologias de produção direta do butadieno emerjam como alternativa de suprimento.

Os preços do butadieno nos Estados Unidos deverão subir a longo prazo, de acordo com os produtores, porque há uma mudança no set up petroquímico norte americano de produzir mais etano e etileno (gás) e menos butadieno (líquidos). 

Dentro deste cenário, uma empresa americana de processos e tecnologia de materias primas renováveis, a Genomatica, anunciou mais parcerias para seu projeto de produção de butadieno verde, ou bio-butadieno. A parceria foi anunciada anunciada em julho passado, com a  italiana Versalis  e a  Novamont para formar uma parceria no bio-butadieno, ou Bio-BD.

Os três parceiros planejam licenciar uma joint ventire para desenvolver um processo tecnológico e um pacote de engenharia para companias que desejam produzir Butadieno a partir de biomassa.

A própria Versalis poderia ser a primeria licenciada desta tecnologia para construir uma planta de bio-butadieno. O seu consumo atual de butadieno já é significativo em sua planta de elastômeros.

A Genomatica tem por objetivo desenvolver tecnologias para a produção de comodites químicas que deverá bater os processos convencionais no sentido de custo. Eles afirmam assim que estão buscando melhores economias de produção e não somente um selo verde. Eles ainda planejam desenvolver uma vasta gama de matérias-primas. A biomassa ideal é aquela mais barata. Eles poderão plantar a própria matéria-prima, como grama ou capim, ou utilizar bagaço de cana, ou ainda restos de palha, dependendo da região geográfica.

Fonte: http://www.genomatica.com/news/press-releases/versalis-to-partner-with-genomatica-and-novamont-for-bio-based-butadiene/


sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Parceria para a produção de acido succinico verde

Parceria para a produção de acido succinico verde

  
Mais uma parceria no mundo dos químicos verdes foi anunciada no mês passado, entre a belga Proviron, fornecedora de polímeros e químicos verdes, e a empresa fruto de uma joint venture entre DSM e Roquette Frere, a Reverdia, que produz acido cuccinico verde.
 
A Reverdia utilizara sua tecnologia de fermentação para a produção de dimetil-succinato desenvolvido e patenteado pela Proviron, com o nome comercial de Provichem 2511 Eco.
O produto pode ser usado como agente coalescente para emulsões em polimerização em aplicações como tintas com baixo conteúdo de compostos orgânicos voláteis (VOC), ou ainda, como matéria prima na produção de pigmentos.
 
O acido succinico sera produzido na Itália, e o inicio da produção esta previsto para o final de 2012 ou o inicio de 2013. Atualmente, a Proviron produz biodiesel e desenvolveu cultivo de microalgas. Em 2011, a empresa abriu um escritório na China.
 
Fontes:
 
 
 
 

Produção de petróleo verde a partir de algas

Sapphire Energy assina parceria com ISB para produção comercial de algas

 


Sapphire Energy Inc, líder mundial em produção de petróleo verde a partir de algas, e o Institute for Systems Biology (ISB), pioneiro neste tipo de pesquisa, anunciaram no mês passado uma parceria estratégica para desenvolver bio-combustiveis a partir de algas.  A parceria visa solucionar os problemas de aplicação biológica nas algas, com o objetivo de aumentar a produtividade e melhorar a resistência das fazendas de algas contra possíveis predadores e outros fatores ambientais, para assim, avancar a produção comercial dos bio-combustiveis a partir de algas.

A Sapphire Energy esta lidando com um dos problemas mais complicados do ser humano: como fazer combustível a  partir de fontes renováveis. A ISB, acredita que com esta parceria, eles poderão juntos complementar os conhecimentos para entender, fazer engenharia reversa e alterar os genes das algas para viabilizar a produção de bio-combustiveis.

A Sapphire desenvolveu uma das mais excitantes tecnologias da nossa década, a produção de petróleo, em grande escala, a partir de algas. A empresa produz petróleo a partir de algas, ou petróleo verde, que e renovável, leve e pode ser refinado para produzir nafta, diesel e querosene (gasolina de avião).
Recentemente, a empresa começou a operar a primeira fase de uma planta de demonstração em um fazenda de petróleo verde de 300 acres, também conhecida como a Bio-Refinaria integrada de algas, e, Columbus, New México, Estados Unidos. A fazenda de petróleo verde esta estimada a produzir 100 barris por dia, e estará terminada no final de 2014.

Alem disso, a Sapphire Energy opera uma planta de 22 acres de pesquisa e desenvolvimento am Las Cruces, New México. Nas atividades já desenvolvidas, a empresa produziu com sucesso o petróleo verde que foi utilizado como combustível de avião, em alguns voos da Continental Airlines e Japan Airlines.
 Não e atoa que a Sapphire pertence a lista das empresas mais proeminentes de bioenergia, coordenada pela Biofuels Digest e a Organização de algas como biomassa (ABO).


Algae Biomass Organization   


Lista das companhias de desenvolvimento de algas e membros da ABO em 2012:
#1. Solazyme
#8. Sapphire Energy
#9. Joule Unlimited
#11. Honeywell’s UOP
#13. LS9
#35. Algenol
#40. Boeing
#41. OriginOil

Fontes:

http://biomassmagazine.com/articles/8268/sapphire-energy-isb-partner-on-commercial-algae-production

http://www.sapphireenergy.com/news-article/1287060-algae-companies-among-hottest-companies-in