quinta-feira, 25 de abril de 2013

DuPont e USDA fazem acordo para etanol 2G

DuPont e USDA fazem acordo para etanol 2G DuPont e USDA fazem acordo para etanol 2G


A USDA (United States Department of Agriculture) anunciou acordo de colaboração com a DuPont para garantir a exploração sustentável de matérias-primas vegetais para etanol celulósico. O acordo estabelece normas para coleta de palha, preservando o solo e fornecendo matéria-prima para a indústria do etanol de segunda geração. Este acordo visa apoiar os esforços dos Estados Unidos em reduzir a dependência de petróleo estrangeiro e tem duração de cinco anos.
As normas envolvem colheita sustentável de resíduos agrícolas para combustível renovável, apoio a criação de emprego rural, renda adicional para os agricultores, desenvolvimento de bioenergia e proteção dos recursos naturais e da produtividade da terra.
A primeira planta envolvida neste acordo fica a nordeste de Des Moines, Iowa, perto da cidade de Nevada, onde a DuPont está construindo uma planta de US$ 200 milhões, com capacidade de 30 milhões de galões de etanol celulósico por ano, utilizando 375 mil toneladas de palha de milho anualmente. Os resíduos utilizados pela planta serão colhidos em um raio de 30 quilômetros em torno da instalação. A DuPont informou que está trabalhando com 500 agricultores para recolher palha suficiente.
Empresas como a DuPont tem investido milhões de dólares em pesquisas para produção de etanol celulósico, pois a demanda por milho e a recente seca elevaram os preços do grão. Cerca de 70 projetos de plantas estão em andamento nos Estados Unidos e duas plantas, incluindo a da DuPont, já estão sendo construídas.
Os agricultores serão beneficiados com o crescimento da indústria porque as empresas estão dispostas a pagar pela palha que geralmente ficava nos campos após a colheita. A palha é vendida por cerca de US$ 15 por tonelada; geralmente são removidas duas toneladas de palha por hectare, o que equivale a cerca de US$ 30 por acre.
No entanto, certa quantidade de palha deve ficar no terreno, para ajudar a reabastecer nutrientes e controlar da erosão. A DuPont trabalhou com agricultores da região por cerca de três anos, estudando o impacto da remoção da palha do campo e chegou em uma quantidade de palha benéfica para o solo e os testes também demonstraram que muita palha no solo pode causar certas bactérias, que impedem a eficácia da adubação e o surgimento de novas sementes na estação de crescimento seguinte. O objetivo do estudo foi maximizar o material celulósico para o combustível e também certificar-se de que o solo continuará a ser produtivo.

Fonte: http://www.maxiquim.com.br/site/news/dupont-e-usda-fazem-acordo-para-etanol-2g/1480

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