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EUA investe US$ 17,7 milhões em 4 refinarias para desenvolver biocombustível militar
O Departamento de Energia dos EUA anunciou investimento de US$ 17,7 milhões em projetos de quatro refinarias, em escala piloto, visando desenvolvimento de combustível de aviação e diesel com especificação militar. Cobalt Technologies, Mercurius Biofuels, BioProcess Algae e Frontline BioEnergy foram selecionadas para as negociações e terão que contribuir com um mínimo de 50% do fundo correspondente para esses projetos. As refinarias utilizarão matérias-primas como biomassa não alimentar, materiais à base de resíduos e algas em inovadores processos de conversão para produção de biocombustíveis que atendam às especificações militares para uso nos carros, caminhões, aviões, jatos e navios do serviço militar americano.
Frontline BioEnergy, uma das maiores empresas gaseificadoras de biomassa para projetos de energia da América do Norte, localizada em Iowa, receberá US$4,2 milhões para construir uma nova planta que utilizará biomassa lenhosa, resíduos sólidos urbanos e combustíveis derivados de rejeitos para produzir amostras de biocombustíveis que atendam
às especificações militares.Frontline BioEnergy, uma das maiores empresas gaseificadoras de biomassa para projetos de energia da América do Norte, localizada em Iowa, receberá US$4,2 milhões para construir uma nova planta que utilizará biomassa lenhosa, resíduos sólidos urbanos e combustíveis derivados de rejeitos para produzir amostras de biocombustíveis que atendam
Também no estado de Iowa, a BioProcess Algae, uma joint venture entre CLARCOR, BioProcessH2O e Green Plains Renewable Energy, receberá US$6.4 milhões para o projeto que vai avaliar uma plataforma inovadora de crescimento de algas para produção de combustíveis que atendam às especificações militares, utilizando dióxido de carbono renovável, biomassa lignocelulósica e calor. A refinaria ficará localizada juntamente com a usina de etanol da Plains Renewable Green Energy em Iowa, integrando baixo custo de produção de algas autotróficas, produção de lipídios acelerada e conversão de lipídios. Além do combustível militar, a unidade também vai co-produzir produtos adicionais, incluindo outros hidrocarbonetos, glicerina e ração animal.
Cobalt Technologies, da Califórnia, vai receber um total de US$ 2,5 milhões e pretende construir uma unidade em escala piloto, para purificar e converter butanol derivado da gramínea switchgrass em combustível de aviação. A Cobalt irá operar a refinaria e também avaliar a escalabilidade do processo e as emissões de gases de efeito estufa da instalação. Na semana passada a Cobalt Technologies anunciou um relacionamento estratégico com duas importantes empresas químicas asiáticas não reveladas para o desenvolvimento de butadieno derivado de biomassa e construção de sua 1ª refinaria em escala comercial na Ásia, prevista para 2015.
Cerca de US$ 4,6 milhões foram concedidos à Mercurius Biofuels, empresa de Washington, produtora de combustível a partir de biomassa não alimentar. A empresa vai construir e operar uma planta piloto que utilizará um processo inovador de conversão de biomassa celulósica em intermediários que são posteriormente processados em combustível de aviação e produtos químicos.
Os biocombustíveis avançados são uma parte importante da estratégia do presidente Barack Obama para reduzir a dependência americana do petróleo estrangeiro e melhorar a segurança energética. O projeto marca um passo importante para a produção de combustíveis a partir de recursos renováveis encontrados nos Estados Unidos.
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