domingo, 5 de maio de 2013

Biopoliamida é o plástico de origem renovável do momento

Biopoliamida é o plástico de origem renovável do momento 

           Biopoliamida é o plástico de origem renovável do momento

A demanda por poliamidas derivadas de matéria-prima renovável aumentou substancialmente nos últimos anos, especialmente pelas aplicações nos segmentos de veículos leves e no mercado de extração de petróleo e gás. As biopoliamidas são produzidas a partir de óleo de mamona, que tem apresentado volatilidade nos preços atualmente devido à produção flutuante do óleo, especialmente na Índia, maior produtor e exportador, seguido pela China e Brasil.

As poliamidas derivadas de matéria-prima de fonte renovável produzidas são, em sua maioria, PA10 compostas por 100% de óleo de mamona como matéria-prima. Arkema é a única produtora de PA11, também 100% de fonte renovável.
Recentemente, a Arkema adquiriu 25% da Ihsedu Agrochem, uma subsidiária da Jayant Agrochem, produtora de óleo de mamona, formando uma joint venture. A estratégia é garantir o abastecimento seguro e competitivo para o óleo de mamona.

A Evonik, líder mundial em especialidades químicas, está ampliando sua capacidade de produção de biopoliamida em Xangai, na China, desde o ano passado. A empresa possui uma linha de poliamidas derivadas de fonte renovável, VESTAMID Terra. Sua poliamida PA 6.10 é 62% derivada de fonte renováveis, a poliamida PA 10.10 é 100% derivada de óleo de mamona e a PA 10.12 contém entre 45% e 100%. A Evonik promete novidades no grade de poliamida 12, especialmente desenvolvido para atender às demandas técnicas do mercado de petróleo e gás. A empresa também possui a linha TEGOLON ECO 10.10, utilizadas em formulações cosméticas.

Em fevereiro, a DSM anunciou a utilização da sua poliamida derivada de óleo de mamona EcoPaXX PA 4.10 em escala industrial na tampa do motor da Mercedes Benz Classe A. Este mês, a DSM anunciou que o seu parceiro MF Folien, especialista na produção de filmes de poliamida, desenvolveu com sucesso um novo filme baseado na sua poliamida EcoPaXX PA 4.10. As aplicações incluem embalagens flexíveis para alimentos, construção civil, segmentos médico, de aviação e transporte. De acordo com MF Follen, os filmes são fortes, transparentes, com alta resistência à perfuração, reduzem o índice de umidade, de transmissão e barreira ao oxigênio; comparável aos filmes com PA 6.
Em 2012 o Grupo Radici apresentou sua poliamida D RADILON 6.10, feita com 64% de matéria-prima proveniente de óleo de mamona.

Outras empresas também apostam na poliamida de fonte renovável, como a Rhodia, a BASF e DuPont.

Em maio de 2012, a Rhodia anunciou ampliar a oferta de produtos sustentáveis para o setor automotivo e de transportes. A empresa do grupo Solvay, e a DYTECH, empresa do setor de autopeças, desenvolveram no Brasil um produto inovador a partir do plástico de engenharia Technyl® eXten --- uma poliamida 6.10 derivada em parte de óleo de mamona, de fonte renovável.

O novo produto, que reduz o impacto ambiental tanto dos processos de produção quanto das aplicações finais, pode ser utilizado na confecção de tubulações para combustíveis, servo freio, embreagens e dutos de óleo para veículos leves e pesados. A novidade já foi homologada em diversos clientes finais das duas empresas, substituindo com vantagens aplicações que atualmente usam PA12, de origem totalmente petroquímica.

Fontes:

http://www.maxiquim.com.br/site/news/biopoliamida-e-o-plastico-de-origem-renovavel-do-momento/1491

http://www.rhodia.com.br/pt/news_center/news_releases/Rhodia_e_Dytech.tcm

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