sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Os estudos da Petrobras com microalgas

Os estudos da Petrobras com microalgas


A Petrobras, por meio do seu Centro de Pesquisas (Cenpes), investe no desenvolvimento de tecnologia para o cultivo e a utilização das microalgas como matéria-prima na produção do biodiesel. Atualmente, são realizados testes em planta piloto em Extremoz, no Rio Grande do Norte, que buscam analisar o potencial produtivo, a qualidade e o teor de óleo nas condições climáticas daquele estado, uma região avaliada como propícia ao cultivo.

Desenvolvida em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a iniciativa representa um avanço nas pesquisas iniciadas em fevereiro de 2006, cujos resultados indicam o potencial desses organismos como alternativa de suprimento sustentável à cadeia produtiva do biodiesel. As microalgas têm apresentado potencial de produção de óleo superior ao das oleaginosas típicas para biodiesel. A produtividade pode chegar a ser de 7 a 30 vezes superior ao de vegetais terrestres. Outra característica relevante é que as microalgas “sequestram” carbono com taxas mais elevadas que vegetais e possuem produção contínua.

As microalgas possuem a capacidade de crescer em diferentes tipos de água e, entre as possibilidades pesquisadas, está o cultivo em água de produção de petróleo. O objetivo das pesquisas inclui verificar a contribuição das microalgas para o tratamento dessa água para descarte ou para o reuso. Na prática, as microalgas utilizam as substâncias presentes na água de produção, como nitrogênio e fósforo, como insumo para a conversão em biomassa.

A planta piloto, localizada na cidade de Extremoz (RN), inaugurada em abril de 2012, conta com tanques abertos cuja capacidade é de quatro mil litros e nos quais as microalgas são cultivadas. O processo para gerar biodiesel das microalgas envolve reprodução em tanques, depois coleta, extração do óleo, que transesterificado, produzirá o biodiesel.

Mini-entrevista com Norberto Noschang - gerente de tecnologia da Petrobras Biocombustível
O cultivo de microalga para produção de biodiesel é desenvolvido desde quando na Petrobras? Destina-se ao tratamento da água, no sentido de reverter os danos causados por vazamento de óleo?
As pesquisas com microalgas iniciaram em 2006 com o propósito de avaliar uma matéria-prima alternativa para produção de biodiesel. A análise do comportamento das microalgas em água de produção de petróleo é uma das vertentes da pesquisa, e busca verificar a contribuição para o tratamento dessa água para descarte ou para o reuso. Na prática, as microalgas utilizam as substâncias presentes na água de produção, como nitrogênio e fósforo, como insumo para a conversão em biomassa. São analisadas diferentes cepas pré-selecionadas.

De que forma essa produção envolve a comunidade, podendo gerar renda para a comunidade local?
Nesta fase de pesquisas, o projeto envolve somente pesquisadores do Cenpes/Petrobras e de universidades parceiras, como UFRJ e UFRN.

Como se dá o processo de produção do biodiesel? Quanto já foi produzido e qual a projeção de produção para este ano?
O projeto de pesquisa analisa a produção de óleo a partir das microalgas. O processo para gerar biodiesel envolve reprodução em tanques, depois coleta, extração do óleo, que transesterificado, produzirá o biodiesel. Nesta etapa, os volumes de óleo são produzidos para atender às necessidades das pesquisas.

Tribuna do Norte

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Bio-SAP (polímero super absorvente)



Os polímeros Super absorventes (Superabsorbent polymers - SAP) são polímeros que podem absorver e reter quantidades enormes de líquido em relação às suas próprias massas.

Os polímeros que absorvem água, os chamados “hidrogels”, absorvem soluções aquosas através da ligação das moléculas de água com um hidrogênio presente na molécula do polímero. A capacidade de absorção do SAP varia conforme a concentração de íons iônicos na solução. Em ;agua destilada e deionizada, o SAP pode absorver 500 vezes o seu próprio peso (de 30-60 vezes o volume) e pode voltar a ser 99.9% líquido quando colocado em uma solução salina, e a absorvência cai para 50 vezes o seu peso. Já a presença de íons catiônicos vai bloquear a habilidade do SAP de realizar ligações com o hidrogênio.


Quote startPolímeros super-absorventes (SAP): A produção global de SAP está projetado em 1,9 milhões de toneladas métricas até o ano de 2015.Quote end

Os fatores que contribuem para o rápido crescimento da demanda de SAP globalmente são o envelhecimento da população e o crescimento da consciência sobre saúde dos consumidores. Portanto, o crescimento da demanda por produtos de higiene e fraldas descartáveis são os maiores contribuintes da alta demanda do SAP como matéria-prima.

Os avanços tecnológicos associados ao SAP estão também contribuindo para a expansão das aplicações finais. Em particular, o SAP biodegradável é esperado ser um divisor de águas no crescimento do mercado. O foco em produtos sustentáveis está contribuindo para a popularidade dos super-absorventes verdes, ou baseados em material biológico (não provenientes do petróleo). Além de serem alternativas politicamente corretas, os super-absorventes biológicos apresentam altos índices de absorvência e retenção de líquidos.

Consequentemente, os SAP verdes estão sendo utilizados em aplicações na área de higiene pessoal, como fraldas descartáveis , produtos de higiene feminina e incontinência urinária. Outra aplicação que demanda SAP verde 'e em embalagens para alimentos e outras aplicações industriais.

Atualmente, a Europa e os Estados unidos dominam cerca de 60% do mercado global de SAP em volume de vendas. As regiões da Ásia, Oriente médio e América Latina, porém, centralizam as maiores oportunidades de crescimento do setor, principalmente na China, Índia e Brasil.


Para produzir super-absorventes verdes, pode-se partir de polissacarídeos (amido, celulose e gomas naturais como guar e xantam); e várias estruturas proteicas, como colágeno, proteína de soja e de ovo.

Algumas empresas já oferecem o bio-SAP no mercado atualmente, como a ADM, com a marca patenteada BioSAP™. A empresa garante que o rendimento deste polímero baseado em matérias-primas renováveis é igual ao polímero produzido a partir do petróleo. Este polímero é produzido a partir de amido modificado, o que torna o polímero hipoalergênico, não tóxico e seguro. O que mantém o SAP oriundo do petróleo como produto tóxico, é que podem existir mínimas concentrações de seus monômeros, como o ácido acrílico ou a acrilamida em sua formulação, que são produtos considerados perigosos e com potencial tóxico e alergênico.

Outra empresa que fornece SAP biodegradável é a Harnit Orgochemi, de capital indiano.
 
 
Copyright: Harnitorgochemi





Com a marca EcoSafe-SAP, a empresa oferece alta qualidade e desempenho nas aplicações de higiene e cuidados pessoais, agricultura, como absorvente na indústria de papel, entre outros, como transporte de alimentos frescos e diversas embalagens.

Por fim, a Exotech, uma empresa israelita baseada em Kiryat Gat, anunciou que desenvolveu um polímero único, um composto macromolecular chamado etileno-bis-esteramida (EBS), que além de possuir as mesmas características do rival feito de ácido acrílico, como é mais barato, mais disponível e mais seguro para uso humano e para o meio-ambiente. A empresa ainda declara que o polímero se degrada totalmente em dois meses. O EBS consiste em 2 ingredientes principais, a gelatina e a estearina – ambos compostos que se dissolvem em água.

O que me pergunto é, por que esse material já utilizado como lubrificante e aditivo para a fabricação de plásticos nunca foi testado como super absorvente? E ainda mais, este produto não é 100% renovável, uma vez que necessita de etilenodiamida (EDA) para a reação com ácido esteárico. Mesmo assim, se o desenvolvimento de um polímero a  base de EBS foi desenvolvido, este está a meio caminho de ser um polímero 100% natural.

Outra aplicação que a empresa israelita desenvolveu é a utilização do polímero na agricultura, como reserva de água para as plantações, quando aplicado diretamente no solo.


Fontes:

http://www.prweb.com/releases/super-absorbent_polymers/Technical_SAP/prweb4060554.htm

 http://www.adm.com/en-US/products/industrial/superabsorbents/Pages/default.aspx

 http://israel21c.org/environment/the-super-israeli-superabsorbent/

 http://www.harnitorgochemi.com/

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Solazyme expande produção de óleos renováveis

 
A Solazyme e a Archer-Daniels-Midland Company (ADM) anunciaram acordo estratégico para a fabricação e comercialização de óleos renováveis. Esses óleos terão como destino principal o setor industrial e de nutrição animal na América do Norte.

A produção de óleos a partir de algas será realizada pela Solazyme na planta da ADM em Clinton, Iowa. A partida da planta está programada para o início 2014, quando a produção deverá ser de 20 mil toneladas por ano, devendo aumentar para 100 mil toneladas nos anos seguintes. A ADM irá fornecer dextrose para a fermentação, vapor e energia.

Além do acordo com a ADM, a empresa está construindo juntamente com a Bunge, através da joint-venture, Solazyme Bunge Renewable Oils, uma unidade para a produção de óleos renováveis a partir de cana-de-açúcar, próximo à unidade de etanol Moema, da Bunge, localizada no interior do estado de São Paulo. O início das operações está previsto para o final de 2013, com capacidade inicial de produção de 100 mil toneladas por ano. Até 2016 a Bunge pretende introduzir a tecnologia em outras plantas, expandindo a capacidade de produção para 300 mil toneladas por ano.

A Solazyme também possui uma joint-venture com a Roquette Freres, que produz 300 toneladas de óleo na França e está programada para expandir sua capacidade para 5 mil toneladas ainda em 2012.

Para a produção de óleos, a Solazyme desenvolveu tecnologia própria baseada em microalgas heterotróficas, que se adaptam a diferentes fontes de açúcar.

Fonte: http://www.maxiquim.com.br/site/news/solazyme-expande-producao-de-oleos-renovaveis/1395

Usinas de etanol da ADM operam em plena capacidade


Usinas de etanol da ADM operam em plena capacidade

Usinas de etanol da ADM operam em plena capacidade
Archer Daniels Midland Company é uma das maiores processadoras agrícolas do mundo, produtora de alimentos, ração animal, combustíveis renováveis e alternativas de matéria-prima ecológica para produtos químicos tradicionais. No segmento de combustíveis renováveis a ADM produz biodiesel, ésteres metílicos de canola, glicerina bruta e refinada e etanol derivado do milho. Esta semana, a ADM informou que todas as suas usinas de etanol foram reativadas durante o primeiro trimestre de 2013 e estão operando em plena capacidade, pois os preços do milho caíram nos últimos meses graças aos estoques mais elevados, resultando em melhores margens. Além disso, a empresa trabalha em parceria com outras empresas e instituições de pesquisa para desenvolver a próxima geração de biocombustíveis, feitos a partir de fontes celulósicas.

Em novembro de 2012 a empresa fechou acordo estratégico com a Solazyme para fabricação e comercialização de óleos renováveis na planta da ADM em Clinton, Iowa. A partida da planta está programada para o início 2014, quando a produção deverá ser de 20 mil toneladas por ano, devendo aumentar para 100 mil toneladas nos anos seguintes.


Outro produto que a ADM desenvolveu é o Propileno Glicol (PG), que contém apenas matérias-primas renováveis, com processo que evita emissões de lixo químico, que são reciclados ou utilizados como insumos para outros processos. A empresa utiliza a glicerina, que é sub-produto da produção de biodiesel, para a produção do propileno glicol. O processo não utiliza solventes e até o catalisador é reciclado.

Entre diversas aplicações, o propileno glicol pode ser aplicado como fluido para trocas térmicas, fabricação de fragrâncias e cosméticos, alimentação humana ou animal e excipientes farmacêuticos, entre outros.




Fonte: Maxiquim
http://www.maxiquim.com.br/site/maxigip_ver.php?id=1507

ADM site: Copyright 2013 Archer Daniels Midland Company Inside(out)Online Privacy StatementTerms of UseCompliance
 

domingo, 5 de maio de 2013

Rennovia obtém PA 6.6 100% derivado de matéria-prima renovável

Rennovia obtém PA 6.6 100% derivado de matéria-prima renovável
A Rennovia, empresa que desenvolve catalisadores e processos para produção de produtos químicos, está focada na criação de novos processos para a produção economicamente vantajosa de commodities e especialidades químicas a partir de matérias-primas renováveis.

A empresa anunciou que obteve sucesso em uma rota de produção com menor custo para produzir hexametilenodiamina (HMD) diretamente de matérias-primas renováveis. HMD é um dos precursores para a produção de nylon 6.6 a partir de ácido adípico.
Utilizando ácido
adípico renovável, é possível produzir nylon 6.6 100% derivado de matéria-prima renovável, utilizando tecnologia de catalisador químico. O processo de HMD em escala de demonstração é o próximo passo da empresa.
Os custos projetados para produção do HMD de fonte renovável da Rennovia ficam em torno de 20-25% abaixo dos custos de produção do HMD convencional, à base de petróleo e apresentam o benefício adicional de redução de 50% do gás de efeito estufa. Atualmente, o HMD é produzido a partir de propeno ou butadieno derivado do petróleo, representando um mercado global de mais de US$4 bilhões. O HMD é utilizado para produção de nylon 6.6 para aplicações em resina e fibras, bem como em poliuretanos. Estes são utilizados em uma vasta gama de bens de consumo, incluindo peças automotivas, tintas, pneus, sapatos, roupa e carpetes.
A empresa planeja também uma unidade de demonstração comercial para produção de ácido adípico de fonte renovável para 2014, concebida para permitir scale-up para escala comercial de 135.000 toneladas/ano em 2018.
Rennovia está confiante de que o seu ácido adípico de fonte renovável terá custo altamente competitivo comparado com o ácido adípico derivado de petróleo e também aos demais produzidos atualmente a partir de fontes renováveis. Além da Rennovia, a Verdezyne, a BioAmber, a DSM e a Genomatica também investem no desenvolvimento de ácido adípico de matéria-prima renovável.
O processo da Rennovia tem um alto potencial para ter custo competitivo porque a bio rota tem a vantagem de utilizar matéria-prima ao custo de US$300/tonelada de glicose em comparação com ciclohexano que tinha um preço de US$1250/tonelada em 2012. No entanto, os desafios da Rennovia incluem a capacidade para alcançar uma elevada seletividade de matéria-prima e a produtividade do catalisador.
A produção de ácido adípico convencional atualmente ocorre em sua maioria através da oxidação de ciclohexano. Os principais produtores mundiais incluem Invista, Ascend, Honeywell, BASF, Radici, China Shenma e PetroChina. O preço médio do ácido adípico foi estimado em US$1600/tonelada em 2012.

Fonte: http://www.maxiquim.com.br/site/news/rennovia-obtem-pa-6-6-100-derivado-de-materia-prima-renovavel/1501

Biopoliamida é o plástico de origem renovável do momento

Biopoliamida é o plástico de origem renovável do momento 

           Biopoliamida é o plástico de origem renovável do momento

A demanda por poliamidas derivadas de matéria-prima renovável aumentou substancialmente nos últimos anos, especialmente pelas aplicações nos segmentos de veículos leves e no mercado de extração de petróleo e gás. As biopoliamidas são produzidas a partir de óleo de mamona, que tem apresentado volatilidade nos preços atualmente devido à produção flutuante do óleo, especialmente na Índia, maior produtor e exportador, seguido pela China e Brasil.

As poliamidas derivadas de matéria-prima de fonte renovável produzidas são, em sua maioria, PA10 compostas por 100% de óleo de mamona como matéria-prima. Arkema é a única produtora de PA11, também 100% de fonte renovável.
Recentemente, a Arkema adquiriu 25% da Ihsedu Agrochem, uma subsidiária da Jayant Agrochem, produtora de óleo de mamona, formando uma joint venture. A estratégia é garantir o abastecimento seguro e competitivo para o óleo de mamona.

A Evonik, líder mundial em especialidades químicas, está ampliando sua capacidade de produção de biopoliamida em Xangai, na China, desde o ano passado. A empresa possui uma linha de poliamidas derivadas de fonte renovável, VESTAMID Terra. Sua poliamida PA 6.10 é 62% derivada de fonte renováveis, a poliamida PA 10.10 é 100% derivada de óleo de mamona e a PA 10.12 contém entre 45% e 100%. A Evonik promete novidades no grade de poliamida 12, especialmente desenvolvido para atender às demandas técnicas do mercado de petróleo e gás. A empresa também possui a linha TEGOLON ECO 10.10, utilizadas em formulações cosméticas.

Em fevereiro, a DSM anunciou a utilização da sua poliamida derivada de óleo de mamona EcoPaXX PA 4.10 em escala industrial na tampa do motor da Mercedes Benz Classe A. Este mês, a DSM anunciou que o seu parceiro MF Folien, especialista na produção de filmes de poliamida, desenvolveu com sucesso um novo filme baseado na sua poliamida EcoPaXX PA 4.10. As aplicações incluem embalagens flexíveis para alimentos, construção civil, segmentos médico, de aviação e transporte. De acordo com MF Follen, os filmes são fortes, transparentes, com alta resistência à perfuração, reduzem o índice de umidade, de transmissão e barreira ao oxigênio; comparável aos filmes com PA 6.
Em 2012 o Grupo Radici apresentou sua poliamida D RADILON 6.10, feita com 64% de matéria-prima proveniente de óleo de mamona.

Outras empresas também apostam na poliamida de fonte renovável, como a Rhodia, a BASF e DuPont.

Em maio de 2012, a Rhodia anunciou ampliar a oferta de produtos sustentáveis para o setor automotivo e de transportes. A empresa do grupo Solvay, e a DYTECH, empresa do setor de autopeças, desenvolveram no Brasil um produto inovador a partir do plástico de engenharia Technyl® eXten --- uma poliamida 6.10 derivada em parte de óleo de mamona, de fonte renovável.

O novo produto, que reduz o impacto ambiental tanto dos processos de produção quanto das aplicações finais, pode ser utilizado na confecção de tubulações para combustíveis, servo freio, embreagens e dutos de óleo para veículos leves e pesados. A novidade já foi homologada em diversos clientes finais das duas empresas, substituindo com vantagens aplicações que atualmente usam PA12, de origem totalmente petroquímica.

Fontes:

http://www.maxiquim.com.br/site/news/biopoliamida-e-o-plastico-de-origem-renovavel-do-momento/1491

http://www.rhodia.com.br/pt/news_center/news_releases/Rhodia_e_Dytech.tcm

domingo, 28 de abril de 2013

Energia eólica no Brasil crescerá 19% ao ano até 2021

Apesar de problemas de infraestrutura, energia eólica no Brasil crescerá 19% ao ano até 2021 Apesar de problemas de infraestrutura, energia eólica no Brasil crescerá 19% ao ano até 2021


A energia eólica no Brasil apresenta perspectiva de crescimento para os próximos anos. Em 2013, o país deverá saltar da 16ª posição para ficar entre os dez países com as maiores capacidades do mundo, mas para isso precisará superar desafios estruturais e de transmissão de energia.

Atualmente, a principal fonte energética brasileira é a hídrica, mas apagões frequentes e questões ambientais têm gerado dúvidas em relação ao panorama energético atual.

De acordo com a associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), os avanços ocorridos nos últimos anos irão impulsionar o setor eólico e a perspectiva é de que o Brasil encerre o ano de 2013 com uma capacidade instalada de 4 GW de potência. Dados do Plano Decenal de Energia (PDE 2021) prevê um crescimento constante e que em 2021 alcançará 16 GW de capacidade instalada, o que representa um crescimento de quase 19% ao ano entre 2013-2021. Esse otimismo ganha força se olharmos os dados de anos anteriores, em 2012 a capacidade instalada saltou de 1GW para 2,4GW se comparado com 2011, o que significa energia suficiente para abastecer uma cidade com 3,6 milhões de habitantes.
Somente em 2012 foram instalados 38 novos parques eólicos, totalizando 106 empreendimentos. O Brasil encontra-se em um processo de consolidação e maturidade e já obteve um crescimento considerável desde 2009, quando foi feito o primeiro leilão de energia.

Dentre as regiões, o Nordeste é o que mais tem se destacado e continuará a manter-se em evidência por causa das condições do vento, fator importante de competitividade frente a projetos de outras regiões. Os estados nordestinos, principalmente Rio Grande do Norte e Ceará, possuem mais da metade do potencial identificado no Atlas Eólico. Do montante contratado de energia gerada pelos ventos entre 2007 e 2011, 82,6% foi do Nordeste.

O Brasil ainda apresenta algumas barreiras para um maior crescimento. Uma delas seria o processo de implantação dos parques eólicos, ou seja, pelo crescimento, existem dificuldades com a logística de equipamento, de campo, assim como os desafios da mão de obra qualificada para atender a demanda.

Outro fator que gera preocupação é a compatibilização da disponibilidade do sistema de transmissão com a operação comercial dos projetos, essa situação acaba sendo bancada pelo consumidor, pois a geradora continua a receber receita fixa quando o atraso é por culpa da transmissora.

Fonte: http://www.maxiquim.com.br/site/news/apesar-de-problemas-de-infraestrutura-energia-eolica-no-brasil-crescera-19-ao-ano-ate-2021/1476
 

sábado, 27 de abril de 2013

Myriant atua forte nas parcerias para distribuição de bio ácido succínico

Myriant e BCD Chemie fecham acordo para distribuição de ácido succínico de fonte renovável na Europa Myriant e BCD Chemie fecham acordo para distribuição de ácido succínico de fonte renovável na Europa


Myriant Corporation, empresa global de produtos químicos renováveis, com sede nos Estados Unidos, anunciou um acordo de distribuição com a BCD Chemie, distribuidora de produtos químicos na Europa, com sede na Alemanha. BCD Chemie vai comercializar e distribuir o ácido succínico de fonte renovável da Myriant na Áustria, Alemanha e Suíça.

O mercado mundial de ácido succínico é estimado em cerca de US$7,5 bilhões anuais, com aplicações na área de polímeros, uretanos, plastificantes e revestimentos. O ácido succínico da Myriant, feito a partir de matérias-primas renováveis, é quimicamente equivalente ao ácido succínico convencional originário da petroquímica, proporcionando um menor impacto ambiental. Segundo a empresa, o ácido succínico de fontes renováveis reduz as emissões nocivas de gases em 94% em relação ao ácido succínico derivado do petróleo e em 96% em relação ao ácido adípico derivado do petróleo, um produto químico que o ácido succínico pode substituir.

A empresa também vai distribuir o solvente sem compostos orgânicos voláteis, da Myriant, produzido a partir de matéria-prima do ácido succínico de fonte renovável, usado em adesivos, tintas e revestimentos para carpetes, papéis, etc. O solvente pode ser usado com acrílicos, estireno-acrílicos e copolímeros de etileno acetato de vinila, como um substituto para os convencionais solventes de coalescência derivados da petroquímica, que evaporam no ar à sua volta. Produzido a partir de recursos naturais renováveis, o solvente reduz os riscos envolvidos na inalação de vapores.

BCD Chemie é um dos principais distribuidores de produtos químicos com forte expansão em toda a Europa. Com este acordo a BCD Chemie aposta no grande potencial de crescimento para o ácido succínico de fonte renovável na Europa.

Como já informado para os leitores da MaxiQuim, a Myriant também assinou, no final de março em San Antonio no Texas, acordo de colaboração com a Bayegan Group, com sede na Turquia, para comercializar ácido succínico de fonte renovável em todo o Oriente Médio, Leste da Europa e África. As duas empresas também concordaram em negociar uma joint venture para construir uma planta de ácido succínico de fonte renovável na Turquia.

A Myriant já possui acordos com a PTT Chemical, para comercialização da tecnologia Myriant no sudeste da Ásia; e com a Davy Process Technology, para a integração do seu processo de ácido succínico com o processo de butanodiol da Davy para produção de butanodiol de fonte renovável. Com os novos acordos firmados com a BCD Chemie e a Bayegan Group, Myriant planeja ampliar seu alcance global e acelerar sua capacidade de fornecer produtos químicos renováveis para clientes em todo o mundo.

Este texto está publicado em: http://www.maxiquim.com.br/site/news/myriant-e-bcd-chemie-fecham-acordo-para-distribuicao-de-acido-succinico-de-fonte-renovavel-na-europa/1485

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Ceres divulga resultados financeiros e progresso com sorgo sacarino

Ceres divulga resultados financeiros e progresso com sorgo sacarino
A Ceres Inc., empresa americana de biotecnologia agrícola que desenvolve culturas energéticas destinadas à produção de biocombustível e bioenergia, divulgou os resultados financeiros do primeiro trimestre de seu ano fiscal de 2013, encerrado em 28 de março. A receita total para o trimestre foi de US$ 1,0 milhão, uma queda de 23% em comparação com o mesmo período do ano anterior. O resultado é atribuído à redução da pesquisa colaborativa e das receitas de subvenção do governo, bem como a venda de sementes inferiores. Ceres relatou uma perda líquida de US$ 8.970,00 ou US$ 0,36 por ação no trimestre, comparados a uma perda líquida de US$ 6.830,00 ou US$ 2,48 por ação no mesmo trimestre de 2012. Ceres fechou fevereiro de 2013 com caixa e equivalentes de caixa totalizando US$ 15,5 milhões e com títulos e valores mobiliários somando US$ 29,4 milhões.

O custo com vendas de produtos aumentou para US$ 2,3 milhões no trimestre, em comparação com os US$ 500 mil para o mesmo período fiscal do ano anterior. O considerável aumento deve-se aos gastos com estoque de sementes obsoleto e com culturas de sorgo sacarino ainda não colhidas. As despesas com pesquisa e desenvolvimento diminuíram para US$ 4,4 milhões no trimestre, em comparação com os US$ 5 milhões para o mesmo período de 2012, devido à redução de despesas com pessoal e suprimentos. Despesas gerais e administrativas somaram US$ 3,4 milhões para o trimestre, aumento de 21,4% quando comparado ao mesmo período de 2012, atribuído aos gastos com pessoal nos EUA e despesas relacionadas a expansões de operação e apoio ao desenvolvimento do mercado no Brasil.

A empresa divulgou também relatório sobre sua atuação no Brasil. Ceres combina avançado melhoramento genético e biotecnologia para desenvolver produtos que podem resolver limitações de matérias-primas bioenergéticas. Suas atividades de desenvolvimento incluem sorgo sacarino, sorgo de alta biomassa, switchgrass e miscanthus. Em 2009 a empresa fundou sua filial brasileira, chamada Ceres Sementes do Brasil, para atuar no desenvolvimento de pesquisas no país e preparar o mercado brasileiro para a venda do sorgo sacarino híbrido. A empresa está testando um novo híbrido de sorgo sacarino que consegue produzir um volume maior de açúcar fermentável e mais bagaço que a cana de açúcar e a um custo menor. As colheitas comerciais e avaliações de rendimento de seus novos híbridos de sorgo sacarino já começaram no Brasil e a maior parte da plantação deve ser colhida nas próximas semanas. Com base em relatórios de clientes, o portfólio de híbridos de sorgo sacarino da Ceres está superando os produtos de seus concorrentes.

Avaliações iniciais em tipos não-comerciais de sorgo têm demonstrado um aumento significativo na concentração de açúcares fermentáveis, no aumento da suculência e maior pureza da sacarose. Em avaliações de campo, as plantas com genes de tolerância à seca da empresa mantiveram em 100% os níveis de produção de biomassa, sob déficit de aproximadamente 50% de água, índice maior do que o esperado. Durante o trimestre a Ceres ainda foi premiada com seis patentes nos EUA. Como o sorgo é plantado por sementes e não mudas, ele pode ser colhido em um tempo tão curto quanto 90 dias, resultando em uma solução rápida para os produtores de bicombustível interessados em fazer maior uso da já instalada infraestrutura. A intenção não é substituir a cana na produção do etanol, o sorgo deve ser visto como um complemento em áreas marginais ou na rotação de culturas com a cana, expandindo a capacidade de produção. O sorgo sacarino é uma alternativa para aumentar a competitividade do etanol, principalmente na entressafra da cana-de-açúcar, possibilitando a produção da commodity durante o ano inteiro e gerando um fluxo de caixa adicional para as usinas. No Brasil, a empresa comercializa seus produtos sob a marca Blade.

Fonte: http://www.maxiquim.com.br/site/maxigip_ver.php?id=1494

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Round up de renováveis

Round up de renováveis


ZeaChem anuncia que o desenvolvimento de sua primeira biorrefinaria comercial está em andamento, no Oregon. Apoiado por uma garantia de empréstimo do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), a instalação terá capacidade para produzir no mínimo 113.6 milhões de litros por ano de etanol e produtos químicos a partir de biomassa de madeira e resíduos agrícolas. Como um fornecedor de produtos a preços competitivos e com benefícios ambientais significativos, a ZeaChem formou parcerias estratégicas com empresas que incluem Greenwood Resources, Valero e Chrysler.

Statoil firmou parceria com a CO2 Solutions, que está desenvolvendo uma tecnologia de captura de carbono. O acordo, cujo valor não foi divulgado, prevê o fornecimento dos dados e relatórios da fase pré-piloto do projeto da CO2 Solutions para as areias betuminosas de Alberta. A Statoil está participando de um empreendimento para criar um centro mundial para o desenvolvimento e teste de tecnologia de captura de carbono.

METabolic EXplorer em parceria com a Bio-XCell acaba de anunciar avanços nos planos de construção de uma instalação de 50.000 toneladas/ano de bioPDO. A instalação está prevista para ter uma produção inicial de 8.000 toneladas/ano, utilizando como matéria-prima o glicerol bruto.

Amyris e Firmenich anunciaram detalhes do novo acordo. A Firmenich terá acesso exclusivo à plataforma de tecnologia da Amyris e seu conhecimento de mercado, em troca de um financiamento significativo ao longo dos próximos 6 anos. A Amyris vai desenvolver e produzir ingredientes renováveis para aromas e fragrâncias que a Firmenich irá comercializar e distribuir. Ambas as partes vão partilhar o valor econômico decorrente da venda desses ingredientes.

Codexis lançou a próxima geração de enzimas celulases CodeXyme 4 e CodeXyme4X que prometem reduzir o custo de produção de açúcar de celulose para biocombustíveis e bioquímicos. A Codexis planeja produção em escala comercial para o segundo trimestre deste ano.

Ensyn Technologies e Pinova Holdings anunciaram joint venture para criar um portfólio de especialidades químicas produzidas a partir de matérias-primas renováveis celulósicas. Pinova é uma das principais produtoras de especialidades químicas a partir de biomassa celulósica e a Ensyn é produtora de combustíveis e produtos químicos a partir de matéria-prima não alimentar.

Davy Process e Sekab anunciaram parceria para desenvolver tecnologia de produção de matéria-prima lignocelulósica para a produção de etanol e outros produtos químicos “verdes”. A plataforma tecnológica pode ser adaptada para uma variedade de matérias-primas, como madeira, palha, resíduos de milho e bagaço.

P2 Science, empresa de especialidades químicas renováveis, desenvolveu um novo processo químico, conhecido como ozonólise híbrido, que permite a conversão de biomassa, incluindo óleos de soja, canola, palma e outros, em aldeídos para utilização em aromas e em diácidos para utilização em cosméticos e polímeros. A empresa recebeu financiamento de US$ 200.000 da Connecticut Innovations. Outros investidores incluem Ventures Elm Street de New Haven, Connecticut e colaboração com a Universidade de Alberta.


Fonte: http://www.maxiquim.com.br/site/news/mercado-de-materias-primas-renovaveis-agitado-em-marco/1469

NatureWorks expande negócios de PLA na Ásia

NatureWorks expande negócios na Ásia NatureWorks expande negócios na Ásia


A NatureWorks, fabricante do biopolímero Ingeo®, está expandindo os negócios na Ásia, através da primeira sede da empresa no continente, na cidade de Bangkok, na Tailândia. O interesse pela expansão dos negócios no continente asiático se deu, principalmente, após o anúncio de investimento de US$ 150 milhões realizado pela PTT Global Chemical na NatureWorks, em junho de 2012.

De acordo com a empresa, o Ingeo® já é comercializado amplamente nos países asiáticos, como China, Coréia, Taiwan e Japão e a partir da nova sede da empresa será possível uma melhor aproximação com esses clientes, além da consolidação de novos.
Atualmente a NatureWorks possui uma planta em operação do polímero polilactato (PLA), comercializado através da marca Ingeo®, em Blair, Nebraska. Essa planta opera desde 2002 e possui capacidade instalada de 140 mil toneladas por ano do biopolímero. Recentemente a empresa anunciou um suposto aumento de capacidade dessa planta em 7%, passando a 150 mil toneladas por ano. Para suprir a planta de PLA, a NatureWorks mantém uma planta de ácido láctico, que entrou em operação em 2003 também em Blair, nos EUA.
A empresa pretende construir uma segunda planta para a produção do IngeoTM agora na Tailândia, sendo a matéria-prima fornecida pela PTT Global Chemical. A localização exata da planta ainda não está definida.

Em 2011, a capacidade instalada para produção de PLA era de 300 mil toneladas por ano e daquele período até agora esse número não deve ter sofrido mudanças. A NatureWorks é a maior produtora do mundo de PLA. As demais empresas possuem capacidades instaladas bem abaixo, variando de 1.500 a 10 mil toneladas por ano.
A NatureWorks é uma joint venture entre a PTT Global Chemical e a Cargill, criada em 1989 através de um projeto da Cargill com o objetivo de encontrar aplicação para os carboidratos presentes em suas plantas.

Fonte:http://www.maxiquim.com.br/site/news/natureworks-expande-negocios-na-asia/1436

Fornecedora de matéria prima da Amyris no Brasil é adquirida por Tonon Bioenergia

Paraíso Bioenergia é adquirida por Tonon Bioenergia Fornecedora de matéria prima da Amyris no Brasil é adquirida por Tonon Bioenergia


A Tonon Bioenergia, empresa brasileira produtora de açúcar, etanol, energia e leveduras anunciou a compra da Paraíso Bioenergia, produtora de açúcar e etanol com capacidade anual de moagem de 2,5 mihões toneladas de cana de açúcar e capacidade de produzir aproximadamente 140 mil toneladas de açúcar e 130 mil m³ de etanol hidratado.
Na operação a Tonon Bioenergia absorve a dívida líquida de R$ 243 milhões da Paraíso Bioenergia. Segundo o presidente da Tonon, a empresa também deverá pagar R$ 50 milhões em dinheiro e R$ 120 milhões em troca de ações.
Com esta transação, a Tonon conta com três usinas, duas no Estado de São Paulo (em Bocaina e em Brotas) e uma no Estado do Mato Grosso do Sul (em Maracaju). A localização da usina Paraiso, apenas 40 quilômetros de sua usina Santa Cândida, no estado de São Paulo, deverá proporcionar a Tonon uma economia significativa com a otimização da utilização de equipamentos, redução de custos de manutenção e transporte, melhora na performance agrícola e no relacionamento com fornecedores e parceiros estratégicos.
A adição de uma terceira usina aumenta a capacidade instalada da Tonon em 30%, totalizando aproximadamente 9,5 milhões de toneladas em 2015/16. A produção de etanol nas três instalações em 2012 alcançou 244 mil m³. A Tonon deve moer já na safra 2013/14 cerca de 8 milhões de toneladas com cerca de 6 milhões de toneladas de cana própria (75% do total), que somam faturamento da ordem de R$ 900 milhões, R$ 230 milhões da Paraíso.
Através dessa aquisição a Tonon espera ampliar seu portfólio de produtos além de agregar importantes parcerias estratégicas com a Amyris, onde fornece matéria-prima e com a Rhodia, empresa do grupo Solvay, em uma usina de cogeração.
A produtora de produtos químicos renováveis Amyris iniciou em dezembro a produção do Biofene em sua nova fábrica em Brotas, utilizando o caldo de cana fornecido pela Paraiso. Biofene é o farneseno renovável da Amyris, uma fonte renovável de hidrocarbonetos que pode ser utilizado como matéria-prima para produção de lubrificantes, diesel e biodiesel, cosméticos, perfumes, detergentes e combustíveis de avião. A unidade é a primeira no mundo em escala industrial e fez seu primeiro carregamento comercial do produto no início de 2013.
A Rhodia Energy Services fechou parceria com a Paraíso em 2011 para o desenvolvimento do primeiro projeto de biomassa à base de bagaço, onde operará a unidade de cogeração ao utilizar a biomassa da usina como matéria-prima para a produção de energia elétrica. Paraíso assumiu o compromisso de fornecer exclusivamente à Rhodia todo o bagaço e todos os demais resíduos sólidos da cana-de-açúcar. A maior parte da energia elétrica gerada pela unidade de cogeração será vendida para a rede elétrica.

Fonte: http://www.maxiquim.com.br/site/news/fornecedora-de-materia-prima-da-amyris-no-brasil-e-adquirida-por-tonon-bioenergia/1474

EUA investe US$ 17,7 milhões em 4 refinarias para desenvolver biocombustível militar

Nós aqui investimos mais de R$ 2 bi (US$ 1 bi) para nada ser mudado na indústria do etanol, e nos Estados Unidos, com apenas 18% deste valor, eles constroem 4 novas bio-refinarias. Tudo bem que em escala piloto, mas as coisas andam muito mais rápido fora do Brasil.

Veja a matéria também no site da MaxiQuim http://www.maxiquim.com.br/site/maxigip_ver.php?id=1497
(necessita de cadastro, que é gratuito)

EUA investe US$ 17,7 milhões em 4 refinarias para desenvolver biocombustível militar

EUA investe US$ 17,7 milhões em 4 refinarias para desenvolver biocombustível militar

O Departamento de Energia dos EUA anunciou investimento de US$ 17,7 milhões em projetos de quatro refinarias, em escala piloto, visando desenvolvimento de combustível de aviação e diesel com especificação militar. Cobalt Technologies, Mercurius Biofuels, BioProcess Algae e Frontline BioEnergy foram selecionadas para as negociações e terão que contribuir com um mínimo de 50% do fundo correspondente para esses projetos. As refinarias utilizarão matérias-primas como biomassa não alimentar, materiais à base de resíduos e algas em inovadores processos de conversão para produção de biocombustíveis que atendam às especificações militares para uso nos carros, caminhões, aviões, jatos e navios do serviço militar americano.
Frontline BioEnergy, uma das maiores empresas gaseificadoras de biomassa para projetos de energia da América do Norte, localizada em Iowa, receberá US$4,2 milhões para construir uma nova planta que utilizará biomassa lenhosa, resíduos sólidos urbanos e combustíveis derivados de rejeitos para produzir amostras de biocombustíveis que atendam
às especificações militares.

Também no estado de Iowa, a BioProcess Algae, uma joint venture entre CLARCOR, BioProcessH2O e Green Plains Renewable Energy, receberá US$6.4 milhões para o projeto que vai avaliar uma plataforma inovadora de crescimento de algas para produção de combustíveis que atendam às especificações militares, utilizando dióxido de carbono renovável, biomassa lignocelulósica e calor. A refinaria ficará localizada juntamente com a usina de etanol da Plains Renewable Green Energy em Iowa, integrando baixo custo de produção de algas autotróficas, produção de lipídios acelerada e conversão de lipídios. Além do combustível militar, a unidade também vai co-produzir produtos adicionais, incluindo outros hidrocarbonetos, glicerina e ração animal.

Cobalt Technologies, da Califórnia, vai receber um total de US$ 2,5 milhões e pretende construir uma unidade em escala piloto, para purificar e converter butanol derivado da gramínea switchgrass em combustível de aviação. A Cobalt irá operar a refinaria e também avaliar a escalabilidade do processo e as emissões de gases de efeito estufa da instalação. Na semana passada a Cobalt Technologies anunciou um relacionamento estratégico com duas importantes empresas químicas asiáticas não reveladas para o desenvolvimento de butadieno derivado de biomassa e construção de sua 1ª refinaria em escala comercial na Ásia, prevista para 2015.

Cerca de US$ 4,6 milhões foram concedidos à Mercurius Biofuels, empresa de Washington, produtora de combustível a partir de biomassa não alimentar. A empresa vai construir e operar uma planta piloto que utilizará um processo inovador de conversão de biomassa celulósica em intermediários que são posteriormente processados em combustível de aviação e produtos químicos.

Os biocombustíveis avançados são uma parte importante da estratégia do presidente Barack Obama para reduzir a dependência americana do petróleo estrangeiro e melhorar a segurança energética. O projeto marca um passo importante para a produção de combustíveis a partir de recursos renováveis encontrados nos Estados Unidos.

LS9 planeja reestruturação e expansão de seus negócios em 2013

LS9 planeja reestruturação e expansão de seus negócios em 2013Veja mais um artigo na íntegra que li na revista eletrônica MaxiQuim. Pode ser acessado pelo site http://www.maxiquim.com.br/site/news/ls9-planeja-reestruturacao-e-expansao-de-seus-negocios-em-2013/1500 (necessita de cadastro, que é gratuito)

A LS9, empresa norte-americana líder em tecnologia no desenvolvimento de produtos químicos e combustíveis renováveis anunciou planos de expansão da capacidade de produção da sua unidade demonstrativa localizada em Okeechobee, no estado da Flórida.

A companhia é uma das pioneiras no desenvolvimento de tecnologias para a fabricação de diesel renovável por meio da fermentação. No terceiro trimestre de 2012 a empresa iniciou a operação de uma planta de demonstração em escala de 135 mil litros, produzindo álcoois graxos com excelente reprodução da escala piloto.

A planta de demonstração da LS9 na Flórida foi projetada para gerenciar uma infinidade de processos e a expansão da planta também permitirá que a LS9 coloque suas instalações à disposição de terceiros como uma prestadora de serviços. Como unidades de fermentação em grande escala geralmente extrapolam o orçamento das empresas, a ideia é que elas possam usar a planta para ver como suas tecnologias se comportam em escalas de produção maiores. Esta nova fonte de receita une-se ao recente apoio de US$ 6 milhões de seus investidores, que serão utilizados em novas parcerias e desenvolvimento de produtos.

A LS9 também concluiu com êxito uma produção piloto para a empresa de biocombustível avançado, Cobalt Technologies. LS9 informou que a Cobalt Technologies está considerando futuros trabalhos em suas instalações na Flórida, dado o sucesso da produção inicial.
Fundada em 2005, a empresa criou, em 2011, a LS9 Brasil Biotecnologia, com sede em São Paulo. O biodiesel da LS9, chamado Ultra Clean, é produzido pela fermentação de açúcar a partir da ação de uma cepa da bactéria Escherichia coli geneticamente modificada para gerar álcool graxo, ácidos graxos e ésteres. A tecnologia é muito flexível em relação à matéria-prima, que podem derivar de fontes diferentes da cana. O diesel de cana ainda não é um produto atrativo economicamente, então a empresa foca atualmente na produção de insumos para detergentes, lubrificantes e aditivos, plásticos, fragrâncias e até mesmo cosméticos, que proporcionam alguma rentabilidade.

Em janeiro a LS9 passou por uma grande reestruturação, a empresa anunciou a nomeação de Tjerk de Ruiter como novo presidente e CEO (sexto CEO que passa pela empresa nos últimos seis anos) e dispensou quase dois terços de seus funcionários. A informação colocou em dúvidas se a companhia ainda teria condições de se manter em atividade. Ruiter informou que a redução no número de funcionários visa otimizar os recursos e alinhar a companhia com o cenário atual e a missão da empresa. Com o anuncio do plano de expansão da sua unidade na Flórida, a situação da LS9 parece ter se estabilizado e para 2013 a empresa pretende ainda ampliar sua atuação em solo brasileiro.

Governo desonera indústria do etanol visando retomada do setor

Governo desonera indústria do etanol visando retomada do setor ainda este ano
Os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e de Minas e Energia, Edison Lobão, anunciaram esta semana, que o governo pretende baixar custos, aumentar investimentos e estimular ganhos de competitividade na indústria química e no setor de etanol.

O pacote lançado pelo governo federal prevê uma renúncia fiscal de R$ 2,07 bilhões para 2013 com a redução da incidência de PIS/COFINS e reabertura de linhas de crédito no BNDES. As medidas e o aumento da mistura do etanol anidro na gasolina de 20% para 25% começam a vigorar no dia 1º de maio, já as desonerações dependem ainda de uma medida provisória.

Para o setor de etanol, as distribuidoras deixam de pagar o PIS/COFINS que irá incidir diretamente sobre o produtor (R$0,12 por litro), porém vão receber um crédito tributário do governo no mesmo valor. Outra medida tomada é a redução dos juros do Pró-Renova de 8,5% a 9% para 5,5%. O objetivo é aumentar a produção de cana de açúcar no país por meio de financiamento à renovação e implantação de novos canaviais, disponibilizando R$ 4 bilhões para esse ano. Também foram anunciadas novas condições de financiamento da estocagem do etanol, que agora contará com R$ 2 bilhões e terá taxa de juros de 7,7% ao ano contra 8,7% cobrada em 2012.

Veja a reportagem completa em http://www.maxiquim.com.br/site/maxigip_ver.php?id=1499 (necessário criar cadastro para acessar gratuitamente)

DuPont e USDA fazem acordo para etanol 2G

DuPont e USDA fazem acordo para etanol 2G DuPont e USDA fazem acordo para etanol 2G


A USDA (United States Department of Agriculture) anunciou acordo de colaboração com a DuPont para garantir a exploração sustentável de matérias-primas vegetais para etanol celulósico. O acordo estabelece normas para coleta de palha, preservando o solo e fornecendo matéria-prima para a indústria do etanol de segunda geração. Este acordo visa apoiar os esforços dos Estados Unidos em reduzir a dependência de petróleo estrangeiro e tem duração de cinco anos.
As normas envolvem colheita sustentável de resíduos agrícolas para combustível renovável, apoio a criação de emprego rural, renda adicional para os agricultores, desenvolvimento de bioenergia e proteção dos recursos naturais e da produtividade da terra.
A primeira planta envolvida neste acordo fica a nordeste de Des Moines, Iowa, perto da cidade de Nevada, onde a DuPont está construindo uma planta de US$ 200 milhões, com capacidade de 30 milhões de galões de etanol celulósico por ano, utilizando 375 mil toneladas de palha de milho anualmente. Os resíduos utilizados pela planta serão colhidos em um raio de 30 quilômetros em torno da instalação. A DuPont informou que está trabalhando com 500 agricultores para recolher palha suficiente.
Empresas como a DuPont tem investido milhões de dólares em pesquisas para produção de etanol celulósico, pois a demanda por milho e a recente seca elevaram os preços do grão. Cerca de 70 projetos de plantas estão em andamento nos Estados Unidos e duas plantas, incluindo a da DuPont, já estão sendo construídas.
Os agricultores serão beneficiados com o crescimento da indústria porque as empresas estão dispostas a pagar pela palha que geralmente ficava nos campos após a colheita. A palha é vendida por cerca de US$ 15 por tonelada; geralmente são removidas duas toneladas de palha por hectare, o que equivale a cerca de US$ 30 por acre.
No entanto, certa quantidade de palha deve ficar no terreno, para ajudar a reabastecer nutrientes e controlar da erosão. A DuPont trabalhou com agricultores da região por cerca de três anos, estudando o impacto da remoção da palha do campo e chegou em uma quantidade de palha benéfica para o solo e os testes também demonstraram que muita palha no solo pode causar certas bactérias, que impedem a eficácia da adubação e o surgimento de novas sementes na estação de crescimento seguinte. O objetivo do estudo foi maximizar o material celulósico para o combustível e também certificar-se de que o solo continuará a ser produtivo.

Fonte: http://www.maxiquim.com.br/site/news/dupont-e-usda-fazem-acordo-para-etanol-2g/1480

terça-feira, 2 de abril de 2013

MMA a partir de fontes renováveis

Bio Metacrilato de Metila (bio-MMA)




Mais um importante monomero para a industria química é alvo de pesquisas recentes no intuito de desenvolver uma rota de produção a partir de fontes renováveis, o metacrilato de metila (MMA - methyl methacrylate).

Um anúncio do mês passado informa que a Ascenix BioTechnologies está desenvolvendo processos para sintetizar produtos químicos a partir de matérias-primas renováveis, que serão mais econômicos e menos poluidores.

A nova tecnologia criada pelo Professor Kechun Zhang, um engenheiro químico e cientista da College of Science and Engineering, Universidade de Minesota, USA, permite rendimentos no processo comparável à performance dos processos usados com materiais oriundos do petróleo.

O foco inicial é para a produção de metacrilato de metila (MMA), usado para a produção de polimetil metacrilato (PMMA) - vidro acrílico, e também na produção de tintas, peças automotivas e eletrônicas. A produção global deste produto é de mais de 3 milhoes de toneladas por ano.

O processo utiliza matéria-prima renovável, passa por fermentação, é modificada quimicamente, e o resultado são iguais aos químicos produzidos de maneira convencional. Como as matérias-primas são derivadas de milho, cana-de-açúcar, celulose, etc. - o processo é ambientalmente mais recomendado, e os preços não serão mais sujeitos às flutuações atuais nos preços dos derivados de petróleo, se comparado com as flutuações da comodite açúcar. Além disso, o processo verde de produção do MMA não utiliza químicos perigosos, como o cianato de hidrogênio (ACH) ou ácido sulfúrico, utilizados no processo convencional.

A pesquisa de Zhang foi patrocinada pela Universidade de Minesota e a tecnologis foi co-inventada com a parceria de Mingyong Xiong.

Outra empresa que anunciou pesquisas na obtenção de MMA a partir de fontes renováveis é a Lucite International, a maior produtora mundial deste monômero para venda direta. O anúncio feito em 2011 não informa detalhes do processo, igual ao anúncio da Ascenix.

A Evonik já abriu alguns detalhes a mais, na sua busca pela rota mais economicamente viável de produção do MMA. Neste caso,  a empresa abriu o nome do processo - AVENEER* - que é um processo catalítico de multiplas etapas. A outra tecnologia é uma rota metabólica usando cana-de-açúcar e bactérias para gerar MMA, a qual pode ser integrada ao porcesso AVENEER.

*Avenir (mesma pronúncia de Aveneer) em francês significa futuro.
 

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Avião movido a energia solar vai atravessar os EUA em maio

Avião movido a energia solar vai atravessar os EUA em maio

                                                             Copyright: Solarimpulse
 
O avião experimental suíço Solar Impulse, cujos motores elétricos são exclusivamente alimentados com energia solar, está pronto para atravessar os Estados Unidos de oeste para leste, informaram seus criadores.
"Estamos agora prontos para voar através dos Estados Unidos", declarou o coautor do projeto André Borschberg durante durante entrevista em Mountain View, na Califórnia.
Após vários voos de teste, o Solar Impulse deve partir de San Francisco rumo à Nova York no próximo dia 1º de maio, confirmou Borschberg.
A travessia será realizada em cinco etapas por motivos de segurança, disse o cocriador, acrescentando que o avião pode, tecnicamente, completar o voo sem escalas, mas o problema é o piloto. O trajeto sem escalas exigiria ao menos três dias, a uma velocidade de cruzeiro de 70 quilômetros por hora do Solar Impulse.
"Estamos limitados a voar no máximo 24 horas" devido à presença de apenas um piloto, destacou Borschberg, que guiará o avião em revezamento com Bertrand Piccard, o outro autor do projeto.
O Solar Impulse pesa apenas 1.600 quilos, mas tem a envergadura de 63,40 metros, equivalente a de um Boeing 747.
A primeira etapa será Phoenix (Arizona), seguida por Dallas Fort Worth (Texas), Atlanta (Geórgia), Nashville (Tennessee) ou St Louis (Missouri).
A etapa final levará o Solar Impulse ao aeroporto de Dulles, na região de Washington, em meados de junho, antes do voo para Nova York, em julho.
O avião ficará entre uma semana e dez dias em cada cidade para a visitação do público. O projeto, lançado há dez anos, realizou seu primeiro voo em junho de 2009.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/afp/2013/04/01/aviao-movido-a-energia-solar-vai-atravessar-os-eua-em-maio.htm

http://www.solarimpulse.com/en/


Químicos criam catalisador barato para armazenar energia renovável

Químicos criam catalisador barato para armazenar energia renovável

Cientistas canadenses anunciaram que desenvolveram um método relativamente barato que usa óxido como catalisador para armazenar energia elétrica através da eletrólise da água. Curtis Berlinguette e Simon Trudel, químicos da Universidade de Calgary, em Alberta, no oeste do Canadá, dizem que a inovação, descrita na última edição da revista científica Science, permitirá armazenar a energia proveniente de rotores eólicos e painéis solares.
Estas duas fontes renováveis dependem de condições meteorológicas e, portanto, com frequência produzem energia que acaba se perdendo, por não poder ser utilizada imediatamente nem ser armazenada.
Para comercializar esta tecnologia, Berlinguette e Trudel patentearam o método e criaram uma empresa, a Firewater Fuel.
Os cientistas partem de um processo conhecido há séculos, que consiste em transformar a energia elétrica em energia química mediante a divisão da água em hidrogênio e oxigênio.
Os dois gases podem ser facilmente armazenados separadamente e usados como combustível para gerar eletricidade, além de poderem virar água e seren reutilizados em um novo ciclo.
Mas até agora a operação não era economicamente viável porque a eletrólise precisa de catalisadores para ser eficaz, mas eles eram feitos de metais raros, tóxicos e caros, como o irídio e o rutênio, e tinham uma estrutura cristalina.
Os químicos canadenses recorreram a outros componentes metálicos abundantes e baratos, misturando óxido de ferro (conhecido simplesmente como óxido) a óxido de cobalto ou de níquel para criar catalisadores mais simples, com uma estrutura "amorfa" ou "desordenada", ou seja, não cristalina.
Segundo os pesquisadores, estes catalisadores novos são tão eficazes quanto os fabricados com metais raros e custam "milhares de vezes menos".
Os inventores esperam produzir, a partir de 2014, catalisadores utilizáveis nos grandes eletrolisadores existentes. Um protótipo, do tamanho de um refrigerador, que pode ser usado em uma casa particular, pode estar disponível já no ano que vem.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/afp/2013/04/01/quimicos-criam-catalisador-barato-para-armazenar-energia-renovavel.htm

Substituindo o PET

Substituindo o PET



O plástico PET se tornou um importante polímero pelas suas propriedades excelentes na aplicação como embalagens de alimentos e bebidas. O PET ainda não pode ser utilizado para todos os tipos de bebidas, assim, outros polímeros são usados, como PE/PP, para sucos de frutas e vidro/metal para cerveja. Por causa da grande quantidade de PET que, por fim, são jogadas no lixo, grandes empresas como a Coca-Cola estão tentando desenvolver alternativas mais ambientalmente corretas. A verdadeira sustentabilidade, porém, não se trata apenas do meio-ambiente (emissão de gases, uso da agua e terra), mas também sobre a cadeia de suprimentos (emissão de CO2, consumo de energia e logística) e custos. A reciclagem fácil deve fazer parte do critério de decisão e não somente matérias-primas verdes (bio). O primeiro passo do projeto PlantBottle™ da Coca-Cola 'e o uso do Bio-MEG (como anunciado anteriormente). Outros projetos em andamento, que são patrocinados pela Coca-Cola são:

· Açúcar fermentado da Gevo produz isobutanol, com várias etapas para produzir bio-paraxileno (bio-PX). Este paraxileno pode ser usado em fabricas existentes de PTA (ácido politereftálico).

· Virent propõem produzir bio-aromáticos (BTX - benzeno, tolueno e xileno) a partir de celulose como palha de milho ou restos celulósicos de pinheiros.

· A Avantium está usando um novo catalisador para transformar açúcar a partir de qualquer fonte vegetal em ácido dicarboxílico furano ou furano ácido dicarboxílico (furan dicarboxylic acid). Este ácido ( FDCA) com bio-MEG forma o PEF. Este novo polímero com melhores propriedades de barreira protetiva que o PET e a porta de entrada para envases a quente, sucos e cervejas.
 

PlantBottle™ - Com o desenvolvimento da tecnologia liderado pela The Coca-Cola Company, a PlantBottle™ é fabricada por um processo inovador de transformação da cana-de-açúcar em um insumo do processo de fabricação do polímero PET. Seu plástico é produzido a partir da reação química de dois componentes: MEG (monoetileno glicol), responsável por 30% de seu peso; e PTA (ácido politereftálico), responsável pelos 70% restantes.